Confira a agenda de Bolsonaro no funeral da rainha Elizabeth II
Estadia do presidente em Londres inclui homenagem em local onde está o caixão da rainha e recepção no Palácio de Buckingham
atualizado
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Londres – O presidente Jair Bolsonaro (PL) prepara-se para chegar a Londres na manhã deste domingo (18/9) e participar do funeral da rainha Elizabeth II. O mandatário sairá de Recife em um voo oficial rumo à capital inglesa, acompanhado da esposa, Michelle Bolsonaro, e de integrantes da comitiva.
Em sua primeira viagem a Londres como presidente da República, Bolsonaro terá apenas dois dias na cidade. Na tarde de domingo, o chefe do Executivo nacional fará uma visita à Câmara Ardente do Parlamento inglês, onde o caixão de Elizabeth II se encontra, e assinará o Livro de Condolências da morte da monarca.
No fim da tarde do mesmo dia, o presidente brasileiro vai ao Palácio de Buckingham, onde será recepcionado pelo rei Charles III, em evento que contará com a presença de outros chefes de Estado.
Na manhã da segunda-feira (19/9), Bolsonaro e mais outros 500 convidados – entre chefes de Estado, autoridades e famílias reais – sairão do Hospital Real, no bairro de Chelsea. O local é uma construção histórica que servirá de concentração para o deslocamento dessas personalidades até a Abadia de Westminster, onde ocorrerá a cerimônia religiosa do funeral de Elizabeth II, às 11h (horário de Londres).
Após a celebração, Bolsonaro segue para uma recepção oferecida pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, da Commonwealth e do Desenvolvimento do Reino Unido, James Cleverly. No fim da segunda-feira (19/9), o mandatário brasileiro seguirá para Nova York, onde discursará na abertura da 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).
Com tradução
O governo britânico e a assessoria de comunicação da família real considera toda a programação do funeral de Elizabeth II um “evento de família”. Em todos os compromissos oficiais, o presidente Jair Bolsonaro só poderá estar acompanhado da esposa, Michelle Bolsonaro, segundo a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores.
Na primeira versão deste texto, a assessoria afirmou que o acesso limitado da comitiva do presidente aos eventos reais poderia tirar sua própria equipe de segurança, assessoria e tradução simultânea das solenidades. Cerca de quatro horas depois, o Itamaraty afirmou que Bolsonaro estará acompanhado de intérprete “nos eventos em que há previsão de interação com os anfitriões e demais convidados”.