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Confiança de empresários da indústria cai em 26 de 30 setores pesquisados em janeiro

Únicos setores em que a confiança avançou em janeiro foram os de produtos farmoquímicos e farmacêuticos e de produtos de madeira

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A confiança dos empresários industriais do Brasil nas perspectivas de negócios iniciou 2021 em baixa, aponta levantamento divulgado nesta quarta-feira (27/1) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A entidade que representa o setor nacionalmente mantém um indicador chamado Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei). Em janeiro deste ano, este índice caiu em 26 de 30 setores pesquisados e, numa escala que vai de 0 a 100, ficou em 60,9. Na pesquisa anterior, feita em dezembro do ano passado, o ICEI estava em 63,1, já indicando uma queda em relação a janeiro de 2020, quando a pandemia de coronavírus ainda era uma notícia não muito alarmante na editoria internacional, e o índice era de 65,3.

Segundo a CNI, os setores mais confiantes, entre os pesquisados, são os da metalurgia (Icei de 65,9); produtos de madeira (65,6); máquinas e materiais elétricos (64,3); e de veículos automotores (62,7), apesar do fechamento das fábricas da Ford (imagem em destaque) no país, anunciada este mês.

As áreas onde os industriais se sentem menos confiantes nos negócios são as de infraestrutura (ICEI de 52,6); equipamentos de transporte (53,7); produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (54,4); bebidas (55,9) e vestuário (56,3).

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Apesar de a confiança dos industriais estar em uma tendência de queda, a CNI considera que o setor ainda está “confiante”, porque os índices em todos os 30 setores pesquisados se mantém acima do 50, que seria a média.

Nessa pesquisa, os únicos setores em que a confiança avançou em janeiro foram o de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+1,4 ponto, para 61,4 pontos) e o de produtos de madeira (+1 ponto, para 65,6 pontos).

A confiança não mudou nos setores de máquinas e materiais elétricos e de veículos automotores.

Veja o avanço (ou retrocesso) da confiança em cada setor em três momentos desde janeiro de 2020 até agora na pesquisa da CNI:

Houve uma sequência de aumentos do índice de confiança iniciado em junho de 2020. O otimismo, porém, se estabilizou em outubro e passou a cair desde então.

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