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ConecteSUS e consulta para vacina infantil voltam a ficar instáveis

Plataformas digitais do Ministério da Saúde permanecem instáveis após dias de oscilação. Órgão ainda não tem previsão para sanar problemas

atualizado

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hacker conect sus vacina pandemia policia federal 3
1 de 1 hacker conect sus vacina pandemia policia federal 3 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

As plataformas digitais do Ministério da Saúde continuam a apresentar instabilidade neste sábado (25/12), depois de vários dias de oscilação.

O aplicativo ConecteSUS, que reúne dados clínicos de pacientes, foi reativado na noite de quinta-feira (23/12), após o órgão ser alvo de um ataque hacker no início de dezembro. No entanto, usuários ainda não conseguem acessar todas as funcionalidades do app.

Além disso, o site em que ocorre a consulta pública sobre vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade contra Covid-19 também apresenta falhas.

ConecteSUS

Fontes ligadas à pasta informaram que, mesmo após o restabelecimento do ConecteSUS, as funcionalidades do aplicativo devem demorar para ser totalmente reativadas.

A demora se deve ao grande número de informações armazenadas no sistema e à quantidade excessiva de acessos simultâneos. A instabilidade foi confirmada pelo Ministério da Saúde, em nota divulgada na quinta-feira.

“O Ministério da Saúde informa que o aplicativo ConecteSUS foi restabelecido. A pasta destaca que a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 pode apresentar instabilidade nas primeiras horas, em razão do volume dos acessos”, anunciou a pasta.

Neste sábado, a versão para desktop do aplicativo funcionou normalmente. Também permanece ativa a opção de realizar o download do Certificado Internacional de Vacinação contra a Covid-19, nos três idiomas disponíveis.

No entanto, a versão da plataforma para smartphone ainda apresenta falhas. Até a manhã deste sábado, não era possível fazer o download da documentação pelo celular.

Consulta pública

Na sexta-feira (24/12), o Ministério da Saúde alterou a plataforma de realização da consulta pública sobre vacinação para crianças contra a Covid-19. O órgão informou que foi necessário migrar a ferramenta para o site gov.br.

A consulta teve início na noite de quinta-feira (23/12) e apresentou instabilidade nos primeiros momentos após o site ser divulgado. Ao finalizar o preenchimento do formulário on-line, a plataforma mostrava para alguns internautas a seguinte mensagem: “A pesquisa já atingiu o número máximo de respostas”.

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos

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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco

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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil

ER Productions Limited/ Getty Images
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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina

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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória

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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar

Divulgação/ Saúde Goiânia
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável

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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças

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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros

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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Mesmo com a mudança de endereço eletrônico, o processo ainda não pode ser finalizado pelos usuários. Neste sábado, não é possível selecionar as respostas das perguntas apresentadas na consulta. Além disso, ao tentar fazer cadastro na plataforma, a página apresenta a seguinte mensagem: “Estamos em manutenção”.

Procurado, o Ministério da Saúde informou que os sistemas estão em manutenção e devem voltar “em breve”.

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