Condenado pela morte de Dorothy Stang é investigado por invadir terras
Amair Feijoli é investigado por invasão de terras públicas, além de posse ilegal de armas. Polícia fez buscas em fazenda no Acre
atualizado
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Amair Feijoli, condenado por envolvimento no assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, está sendo investigado por invadir terras públicas no Acre.
Nessa semana, a Polícia Civil cumpriu mandados na Fazenda Canãa, situada na floresta estadual do Antimary. O local está ocupado pela família de Feijoli.
Os agentes apreenderam duas espingardas, um rifle calibre 22, munições e um colete à prova de balas. A suspeita é de que o material seja patrimônio das forças de segurança. Quatro pessoas foram presas por posse ilegal de arma de fogo.
“Existia uma placa de identificação que foi suprimida, mas a gente tenta verificar se era da PM, Polícia Civil ou outra força de segurança. Essas pessoas estavam em posse das armas. Não localizamos nem ele [Amair] e nem outros familiares. Com o achado dessa munição, ele passa a ser investigado também por esse crime”, afirmou o delegado Marcos Frank ao G1.
De acordo com o responsável pela operação, Feijoli é procurado por ameaçar moradores da região e, agora, também por posse ilegal de arma. Além disso, o filho dele Patrick Coutinho da Cunha é investigado por tentativa de homicídio.
Ele é acusado de disparar duas vezes contra um agricultor durante uma briga por terras em Sena Madureira (AC).
Feijoli, conhecido como Tato, foi condenado a 18 anos por envolvimento no assassinato de Stang. Ele foi o responsável por contratar os homens que mataram a missionária, Rayfran e Clodoaldo Carlos Batista. Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e Regivaldo Pereira Galvão foram os mandantes.
Dorothy Stang foi morta a tiros em 2005, no município de Anapu, no Pará. Ela lutava pela reforma agrária e coordenava projetos de conservação da Amazônia.
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