Conclusão de inquérito aponta que cirurgião reagiu ao assalto na Barra
Laudo mostra que Claudio Marsili foi assassinado com um tiro à queima-roupa na cabeça ao ser emboscado por criminosos na Barra da Tijuca
atualizado
Compartilhar notícia
Rio de Janeiro – A análise de imagens de câmeras de segurança e o depoimento de testemunhas ouvidas na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) fizeram os agentes concluírem que o cirurgião plástico Claudio Marsili reagiu ao assalto, em que foi morto, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Preso no mesmo dia da ação com um Sandero preto, o autor do disparo é apontado como Tiago Barbosa dos Santos.
No veículo, encontrado no morro do Turano, Tijuca, zona norte, onde Tiago foi preso, havia a chave do carro do médico, uma picape Toyota Hilux, além de uma mochila com pertences da vítima, como carimbo e caneta.
Segundo as investigações, o cirurgião foi atacado quando estacionava a picape Hilux próximo à clínica onde era sócio, pouco antes das 7h. O inquérito indica que o médico reagiu, ao ser abordado, empurrando Tiago. O criminoso, então, cai no canteiro de um canal que fica ao lado do estacionamento, e fica sujo de lama.
Segundo a polícia, foi neste momento que o médico foi atingido. De acordo com o laudo cadavérico, o tiro na cabeça foi à queima-roupa.
Em seguida, Tiago foge no carro da vítima, que posteriormente foi encontrado pela polícia com o banco do motorista com lama. Na delegacia, familiares do acusado confirmaram que após a prisão dele, levaram roupas limpas porque ele estava sujo.
De acordo com a polícia, o assalto ao carro da vítima foi encomendado por quadrilha chefiada por Thiago Fernandes Virtuoso, vulgo Tio Comel, de 35 anos, também especializado em clonagem de veículos.
O Disque-Denúncia oferece recompensa de R$ 1 mil por informações que levem à prisão do suspeito.