Concessão da Cedae (RJ): seis empresas já agendaram visitas técnicas
Cronograma de encontros começa nesta semana. A previsão é de que o leilão ocorra no fim de abril
atualizado
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Rio de Janeiro – Seis empresas, dentre as maiores do país no setor de saneamento, começam na próxima quarta-feira (26/1) as visitas técnicas às instalações da Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae) nos quatro blocos da concessão. No total, estão agendadas até o momento 1.446 visitas a instalações da Cedae em 35 municípios da Região Metropolitana (19 cidades) e do interior (16).
“Ampliar o acesso da população à água e ao saneamento é algo que muda a vida das pessoas, e é para isso que estamos trabalhando. Entramos em uma etapa muito importante da concessão, que vai ajudar a estabelecer as propostas”, afirmou o governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.
As visitas técnicas são um processo decisivo para que as empresas possam estruturar seus projetos e formular suas propostas para o leilão, previsto para 30 de abril. A expectativa do Governo do Estado é que cerca de 20 empresas nacionais e estrangeiras realizem visitas técnicas.
Além das empresas que solicitaram visitas técnicas, já manifestaram publicamente interesse na Cedae as chinesas China Gezhouba Group Corporation (CGGC), State Grid Brazil e China Communications Construction Company (CCCC), a coreana GSI Inima, fundos soberanos árabes, fundos de pensão e de investimentos do Canadá, fundos de infraestrutura e grandes fundos de investimento e a gestora de fundos brasileira Vinci Partners.
A concessão
Com investimentos de R$ 107,7 bilhões em 35 anos, entre Capex, Opex (modalidades de investimento) e pagamento de outorgas fixas (valor do leilão) e variável, a concessão da Cedae é o maior projeto de concessão da história do Rio de Janeiro e do Brasil, sendo o maior do setor de saneamento do mundo na atualidade.
As aplicações na universalização dos sistemas de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto exigirão um volume de investimentos de R$ 25 bilhões até 2033, sendo R$ 12 bilhões nos primeiros cinco anos da concessão.