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Comunidade ucraniana faz protesto na Avenida Paulista, em São Paulo

Grupo se reuniu na tarde desta terça-feira (1º/3), no vão do Masp, para expressar repúdio à guerra e às ações militares do governo russo

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Em protesto da comunidade ucraniana em São Paulo, mulher segura cartaz em inglês que diz "No war in Ukraine" - Metrópoles
1 de 1 Em protesto da comunidade ucraniana em São Paulo, mulher segura cartaz em inglês que diz "No war in Ukraine" - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – Integrantes da comunidade ucraniana em São Paulo se reuniram e fizeram um protesto na tarde desta terça-feira (1º/3), na Avenida Paulista. Com cartazes e faixas, o grupo expressou repúdio à invasão russa na Ucrânia e gritou pela saída das tropas de Putin do país.

Os manifestantes se concentraram no vão do Museu de Artes de São Paulo (Masp), a partir das 17h. A mobilização ocorreu pela internet, por meio de uma página criada no Facebook. Cerca de 100 pessoas participaram do ato.

O aposentado Stefan Fesz, de 70 anos, descendente de ucranianos, esteve presente. “O Putin, para mim, é pior que o nazismo. Minha mãe passou pelo nazismo”, contou ele.

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Grupo se reuniu no vão do Masp, na Avenida Paulista
Cartazes e faixas contra a guerra
Cerca de 100 pessoas participaram da manifestação
Grupo era composto, na maioria, por descendentes de ucranianos que moram em São Paulo
Pessoas de todas as idades participaram do protesto
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Stefan Fesz, 70 anos, aposentando e descendente de ucranianos

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Grupo se reuniu no vão do Masp, na Avenida Paulista

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Cartazes e faixas contra a guerra

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Cerca de 100 pessoas participaram da manifestação

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Grupo era composto, na maioria, por descendentes de ucranianos que moram em São Paulo

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Pessoas de todas as idades participaram do protesto

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Amigos brasileiros solidários à causa estiveram presente, também

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Mobilização para protesto ocorreu pela internet

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Cartazes contrários à investida russa na Ucrânia

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A família dos pais de Fesz foi duramente atingida por guerras do passado na região. “O resto da família do meu pai e da minha mãe morreu todo no decorrer da Segunda Guerra Mundial”, lembra ele.

“A gente quer paz. Deixe a Ucrânia quietinha no canto dela. O que esse Putin foi se meter lá? Faz 20 anos que ele está planejando esse assalto à Ucrânia. Isso aí não vem de hoje. Vem de longe”, contextualiza o aposentado.

Para ele, o país já venceu uma guerra, diante da resistência oferecida à investida russa. “Putin falou que em dois dias iria dominar tudo”, cita ele. “Está morrendo muito soldado inocente. Até o povo da Rússia é contra a guerra. Só o Putin e a cambada dele é que são a favor.”

Mobilização

Na descrição do convite para o protesto, no Facebook, foi feita uma convocação a todos, não somente aos integrantes da comunidade ucraniana: “Amigos brasileiros, jornalistas, pessoas que querem ajudar, mas não sabem como, juntem-se a nós na manifestação”.

Em seis dias de guerra, apesar do início das negociações, ainda não houve sinal de possível cessar-fogo, pelo contrário. As tropas da Rússia avançam em direção à capital Kiev e aumentaram o cerco, nos últimos dias, orientando que civis deixem a cidade.

“Nesses 6 dias de terrorismo constante contra o nosso país, está muito claro que só resistimos porque estamos unidos. Vamos mostrar aos ucranianos que eles não estão sós nessa batalha. E, especialmente, vamos mostrar ao Putin que sua batalha não é contra um país, mas contra a humanidade”, diz o texto de mobilização.

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