Saiba como ver eclipse parcial da Lua nesta terça (17/9)
Eclipse parcial da Lua ocorre na noite desta terça-feira (17/9) e será visível em várias partes do mundo, inclusive no Brasil
atualizado
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O Observatório Nacional (ON/MCTI) irá transmitir, ao vivo, o eclipse parcial da Lua que ocorre na noite desta terça-feira (17/9). O fenômeno astronômico será visível em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, e a transmissão ao vivo permitirá que todos acompanhem o eclipse.
De acordo com a astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, o eclipse parcial da Lua ocorre quando apenas uma parte do astro passa pela sombra escura da Terra. Nesta noite, somente 3,5% da área total da Lua estará escura.
O eclipse parcial da Lua poderá ser visto do início ao fim. “Como todo eclipse da lua acontece na lua cheia e, como a lua cheia fica a noite inteira no céu, então a única condição para ver o fenômeno é que seja noite no local em que você está e que não haja nuvens na frente da lua”, explica Josina.
O eclipse parcial da Lua tem duas fases: penumbral, quando não se percebe nenhuma mudança a olho nu, e parcial, quando a Lua começa a passar pela umbra (sombra mais escura da lua, onde não chega luz), o que faz com que uma parte dela escureça e seja visível a olho nu. No horário de Brasília teremos:
- Início do eclipse penumbral: 21:41:07
- Início do eclipse parcial: 23:12:58
- Máximo do eclipse parcial: 23:44:18
- Fim do eclipse parcial (já no dia 18): 00:15:38
- Fim do eclipse penumbral (no dia 18): 01:47:27
Apesar de ser transmitido, ao vivo, pelo Observatório, a astrônoma Josina afirma que, para ver o eclipse parcial, basta olhar para o céu.
Além disso, não há perigo para os observadores, que podem olhar diretamente para a Lua, sem preocupações, pois, ao contrário de um eclipse solar, não há riscos para os olhos.
“Eventos como os eclipses lunares são oportunidades maravilhosas para despertar a curiosidade das pessoas sobre o espaço. Eles permitem que qualquer pessoa, sem a necessidade de quaisquer equipamentos, observe fenômenos astronômicos e compreenda melhor a dinâmica entre a Terra, o Sol e a Lua, sendo uma ótima oportunidade para divulgar a ciência e a astronomia”, finaliza Josina Nascimento.