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Como funcionam as prévias do PSDB que definem presidenciável

Nesse domingo (21/11), Eduardo Leite, João Doria e Arthur Virgílio disputam a vaga de presidenciável tucano no pleito de 2022

atualizado

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João Doria (E), Arthur Virgilio (C) e Eduardo Leite disputam as prévias do PSDB
1 de 1 João Doria (E), Arthur Virgilio (C) e Eduardo Leite disputam as prévias do PSDB - Foto: Divulgação

São Paulo – As prévias partidárias são muito conhecidas nos Estados Unidos. Lá, os dois grandes partidos do país, o Democrata e o Republicano, realizam eleições internas para definir seus candidatos à Presidência. As chamadas primárias se tornaram parte tradicional do processo eleitoral americano e são marcadas por eventos grandiosos e competição acirrada.

No Brasil, o PSDB é o único a realizar o procedimento – que começou em nível municipal e, neste domingo (21/11), ocorrerá pela primeira vez para escolher o presidenciável tucano no pleito de 2022.

O processo de votação interna para a escolha de candidatos começou no PSDB em 2016, para a Prefeitura de São Paulo. Na ocasião, disputaram Andrea Matarazzo, Ricardo Tripoli e João Doria. Esse último saiu vencedor.

Em 2018, a sigla adotou novamente a iniciativa para decidir quem seria o postulante a governador de São Paulo naquele ano. Doria disputou com Luiz Felipe d’Avila, Floriano Pesaro e José Aníbal, e novamente saiu vencedor.

Regras

As regras das prévias do PSDB de 2021 foram definidas por resoluções da cúpula do partido, e somente filiados podem votar. Competem o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o governador de São Paulo, João Doria, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.

As prévias serão realizadas entre 21 e 28 de novembro, caso haja segundo turno. A votação se dará por meio de um aplicativo de celular, com reconhecimento facial, para filiados sem cargo eletivo e vereadores. Só podem votar aqueles que entraram na legenda até 31 de maio de 2021.

O sistema eletrônico foi desenvolvido para o PSDB por uma equipe da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e custou R$ 1,3 milhão do fundo partidário. Os outros políticos deverão votar em Brasília, em urnas eletrônicas cedidas pela Justiça Eleitoral.

O processo tem certa complexidade: são quatro grupos de eleitores, e cada um equivale a 25% na contagem.

O primeiro é composto pelos filiados em geral. O segundo, pelos prefeitos e vice-prefeitos. O terceiro traz vereadores, deputados estaduais e distritais. Já o quarto grupo inclui governadores e vices, senadores, deputados federais, o presidente nacional do PSDB e ex-presidentes nacionais do partido.

Nos grupos 1, 2 e 4, os votos que cada candidato recebe são divididos pelo número total de eleitores do grupo, e o resultado é multiplicado por 0,25.

Já no grupo 3, os votos de cada candidato são divididos pelo número total de eleitores de cada subgrupo (cada cargo é um subgrupo). Esse resultado é multiplicado por 0,125 e, ao final, é feita a soma do cálculo de cada subgrupo.

Sai vencedor aquele que conseguir a maior quantidade de votos, somando os valores de todos os grupos. Caso não haja maioria absoluta para nenhum dos candidatos, haverá um segundo turno – do qual participarão os dois mais votados.

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