Comitiva presidencial que foi à ONU tem 3 casos de infecção por Covid
Ministro da Saúde, deputado Eduardo Bolsonaro e um diplomata que preparou a viagem receberam diagnóstico positivo; Bolsonaro ainda aguarda
atualizado
Compartilhar notícia
Entre os 50 integrantes da comitiva que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aos Estados Unidos (EUA) para a 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), já foram identificados três casos de infecção pela Covid-19.
A primeira ocorrência foi a contaminação do diplomata que preparou a viagem brasileira à ONU. O nome dele não foi divulgado pelo Itamaraty.
Em seguida, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, recebeu o resultado positivo horas antes do retorno previsto ao Brasil. Ele cumpre quarentena no hotel em que já estava hospedado em Nova York.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) testou positivo para a Covid-19. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (24/9).
A Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República anunciou que a comitiva presidencial tinha cerca de 50 pessoas, mas não informou todos os nomes.
Segundo o secretário de Comunicação da Presidência, André Costa, o presidente Bolsonaro e os demais integrantes da comitiva devem se submeter a testes para detectar se foram infectados pela Covid-19 no fim de semana.
Recomendações da Anvisa
Após a confirmação de que Queiroga havia testado positivo para o coronavírus, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou ofício à Casa Civil recomendando que todos os integrantes da comitiva realizassem quarentena de 14 dias ao chegar ao território brasileiro.
As orientações gerais da Anvisa aos integrantes da comitiva que retornou dos EUA são:
- desembarque no Brasil de forma a expor, o mínimo possível, ambientes e pessoas;
- cumprimento do período de isolamento de 14 dias após o último dia de contato com o caso confirmado de Covid-19, conforme o Guia de Vigilância Epidemiológica para Covid-19 publicado pelo Ministério da Saúde;
- cumprimento de isolamento na cidade de desembarque no Brasil, evitando novos deslocamentos até que tenham ultrapassado o período de transmissibilidade do vírus; e
- submissão a novos testes em solo brasileiro.