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Comitê científico de SP quer máscaras obrigatórias em hospitais mesmo após pandemia

Fim do uso de máscaras segue sem data para ocorrer em SP; governo vai observar índices após fim de restrições de público em eventos

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João Doria lançamento do programa Casa da Mulher em SP
1 de 1 João Doria lançamento do programa Casa da Mulher em SP - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

 São Paulo – O Comitê Científico de São Paulo, que assessora o governo estadual em políticas relacionadas à Covid-19, quer manter a obrigatoriedade de máscaras em ambiente hospitalar mesmo após o fim da pandemia. O coordenador do grupo, João Gabbardo, ainda reforçou que não é o momento de retirar a obrigatoriedade do uso do equipamento de proteção no estado.

Assim, a flexibilização segue sem data para ocorrer em São Paulo. No início do mês, o governador João Doria (PSDB) havia dito que decidiria sobre a eventual mudança até o dia 18. Mas como não foi feita nenhuma modificação nas regras atuais, nesta quarta-feira (20/10), o assunto não virou alvo de anúncio pelo governo.

Gabbardo explicou que é preciso aguardar para ver se o fim das restrições de públicos em eventos culturais e esportivos vai causar alguma piora nos indicadores epidemiológicos.

“Apesar dos números estarem muito positivos. Nós estamos passando neste momento por uma transição de flexibilização importantes, volta às aulas, presença obrigatória de alunos, presença de público em espetáculos esportivos e culturais, então temos que acompanhar qual será o impacto dessas modificações nos nossos indicadores”, disse.

Gabbardo falou que o Comitê Científico vai pensar, nos próximos dias, em um conjunto de indicadores de transmissibilidade da doença, novos casos, internações e cobertura vacinal que poderão dar um parâmetro sobre a eventual flexibilização do uso de máscaras.

Quando o uso de máscara for flexibilizado, deverá ser inicialmente apenas em locais abertos, ao ar livre, e sem aglomeração. “É muito diferente estar caminhando na beira da praia e numa área de comércio em São Paulo”, falou.

Ele contou que o Comitê entende que, em determinadas situações, mesmo após pandemia, o uso de máscaras deverá ser obrigatório. “Nos hospitais, o comitê vai propor ao governo que o uso de máscara seja obrigatório mesmo após a pandemia”, falou. 

Ainda divulgou que o governo estadual tem recebido solicitações de setores de eventos para que não seja flexibilizado o uso de máscaras neste momento.

Mudança de planos

No início do mês, a Prefeitura de São Paulo anunciou que avaliava encerrar a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre a partir da segunda quinzena de outubro. Mas, na semana passada, voltou atrás e decidiu pela manutenção da obrigatoriedade do item de proteção facial contra a Covid-19.

O recuo na liberação da proteção facial foi impulsionado por um estudo realizado pela gestão municipal, que aponta a “importância da manutenção das medidas não farmacológicas de prevenção” e indica ainda a “importância do isolamento do caso e quarentena de contatos próximos para interromper a cadeia de transmissão”.

O uso de máscaras é obrigatório em São Paulo desde maio de 2020, por conta do Decreto 64.959. A norma fixa multas de R$ 524,59 para pessoas físicas e de R$ 5.025,02 para estabelecimentos que desobedecem a regra.

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