“Comia lavagem recheada de larvas”, diz delegado sobre pedreiro resgatado no RJ
Homem resgatado trabalhava em troca de abrigo e comia mesma comida dada aos porcos. Caso ocorreu em Nova Iguaçu, município do Rio de Janeiro
atualizado
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O homem preso por submeter um funcionário à condição análoga a escravidão, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, também será investigado por possíveis crimes ambientais cometidos, como maus-tratos, atividade potencialmente poluidora e poluição do solo e de recursos hídricos.
De acordo com o o delegado titular da 58ª DP (Posse), José Mario Salomão, a vítima relatou que aceitava as condições subumanas, porque não tinha onde morar, e o homem se aproveitava da situação para explorá-lo.
“Esse indivíduo comia comida podre, os guardas municipais narraram que o cheiro era insuportável dentro da casa, que a lavagem estava recheada de larvas e cheia de moscas. Ele comia essa lavagem que dava para os porcos e bebia água do córrego, para onde escorria a urina e as fezes dos porcos, então, ele vivia numa situação muito degradante”, disse Salomão.
A prisão ocorreu na segunda-feira (27/3), em uma ação da Guarda Ambiental Municipal (GAM), que foi acionada após denúncia anônima. Agentes estiveram no local, onde encontraram a vítima e o dono do terreno, que foi preso. O pedreiro foi levado para um abrigo da prefeitura de Nova Iguaçu.
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