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Comando da PMDF aderia a ideias golpistas desde dezembro, diz subprocurador

O comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Klepter Rosa Gonçalves, foi preso na manhã desta sexta-feira

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1 de 1 imagem colorida do comandante Klepter Rosa - PF prende comandante da PMDF e oficiais denunciados por atos extremistas de 8/01 - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, que chefiou a operação que prendeu o então comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Klepter Rosa Gonçalves, afirmou, nesta sexta-feira (18/8), que a alta cúpula da corporação aderia a ideias golpistas desde dezembro de 2022.

À CNN o subprocurador-geral disse que, em dezembro do ano passado, os comandantes da PMDF trocavam mensagens em que demonstravam estar alinhados com um possível golpe de Estado no Brasil.

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Polícia Federal (PF) e Procuradoria-Geral da República (PGR) deflagraram a Operação Incúria
Equipes da PF e da PGR cumpriram diversos mandados judiciais contra os alvos
Força-tarefa teve como alvo sete integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)
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Polícia Federal (PF) e Procuradoria-Geral da República (PGR) deflagraram a Operação Incúria

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Equipes da PF e da PGR cumpriram diversos mandados judiciais contra os alvos

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Força-tarefa teve como alvo sete integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

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Eles são investigados por suposta omissão diante dos atos extremistas cometidos contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023

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Em 8/1/2023, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitavam o resultado das eleições presidenciais de 2022 invadiram Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, em Brasília

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Um dos endereços visitados foi o edifício em que mora o atual comandante da PMDF, coronel Klepter Rosa Gonçalves, em Águas Claras (DF)

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“No mês de dezembro [o comando da PMDF], já aderia a uma ideia golpista, às fake news e a uma ideia de que as eleições não tinham sido legitimamente procedidas”, detalhou Frederico Santos.

Na manhã desta sexta-feira (18/8), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O coronel Klepter Rosa Gonçalves acabou preso preventivamente, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Além de Klepter Rosa, cinco oficiais que integravam a cúpula da corporação na data dos atos antidemocráticos foram presos no âmbito da operação, chamade de Incúria. Outros dois alvos da força-tarefa estavam detidos e tiveram a prisão mantida.

O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos explica que a investigação contra os oficiais começou após o término do segundo turno das eleições, quando se sucederam uma série de atos de teor golpista, como a tentativa de invasão da sede da PF e a tentativa de atentado a bomba próximo ao aeroporto de Brasília.

Segundo ele, os oficiais presos comentavam entre si, de forma elogiosa, estes atos de teor golpista: “Todos esses atos passaram a ser comentados pelos coronéis que foram presos. Eles comentavam isso com índole de aderir a essa proposta golpista, com índole de aderir a ruptura do estado democrático de direito”, explicou.

Frederico Santos acrescentou que o comando da PMDF não fez um planejamento adequado para os atos golpistas de 8 de janeiro.

“Colocaram pessoas que não tinham experiência em campo, policiais de trânsito para tentar conter aquela turma violenta que acabou invadindo a Praça dos Três Poderes”, destacou.

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