Compartilhar notícia
São Paulo – Com a chegada da vacina de Oxford à capital paulista, a Prefeitura de São Paulo informou nesta quarta-feira (27/1) que está ampliando a vacinação contra a Covid-19 para funcionários que atuam em hospitais públicos e privados referência no tratamento contra o novo coronavírus na cidade, além dos funcionários de unidades básicas de saúde, idosos em centros de acolhimento e pessoas com transtornos mentais que moram em residências terapêuticas.
Antes, a campanha municipal previa que apenas profissionais da linha de frente receberiam vacina. A prefeiura paulista recebeu na segunda-feira (25/1) o primeiro lote de 165,3 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca importadas da Índia pelo governo federal.
As vacinas foram adicionadas ao programa municipal de vacinação contra o coronavírus, que em um primeiro momento prioriza os profissionais da saúde que atuam na linha de frente do atendimento à Covid-19 (enfermarias e UTIs covid-19) públicos e privados, prontos-socorros, UPAs, AMAs, UBS (profissionais da ponta para atendimento de sintomáticos respiratórios) e os profissionais que trabalham no SAMU Resgate. Também fazem parte do grupo prioritário idosos residentes em Instituições de Longa Permanência (ILPI) e indígenas.
A vacinação contra a Covid-19 na capital teve início no dia 19, com o primeiro lote de 203 mil doses da vacina Coronavac/Butantan entregue pelo governo do estado. No dia 20, a Secretaria Municipal da Saúde começou a vacinação de indígenas na aldeia Tenondé-Porã, da etnia guarani, em Parelheiros, zona sul da capital.
O plano de vacinação envolve 27 mil agentes para a aplicação das doses, sendo 15 mil enfermeiros e 12 mil funcionários de apoio. Quinze milhões de seringas, 14 milhões de agulhas e os demais insumos necessários foram adquiridos pela secretaria.