1 de 1 Aedes aegypti, também conhecido como mosquito da dengue - Metrópoles
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O Ministério da Saúde informou, nesta segunda-feira (2/5), que o Brasil registrou, de janeiro a abril deste ano, 542 mil casos de dengue.
As notificações revelam que o país enfrenta um surto de casos da doença, que já superam os registros de todo o ano de 2021, quando foram notificados 544 mil ocorrências.
Os números representam uma alta de 113% nos casos da doença, cujo vetor é o mosquito Aedes Aegypti, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, até o momento foram confirmados 160 mortes por dengue em todo o país. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos são: São Paulo (56), Santa Catarina (19), Goiás (19) e Bahia (16).
A pasta informou que investiga ainda outros 228 óbitos prováveis pela doença.
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue
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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão
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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada
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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas
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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas
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Centro-Oeste tem maior taxa de incidência
Segundo dados do governo federal, a Região Centro-Oeste teve, até 16 de abril, a maior incidência de dengue, com 920,4 casos a cada 100 mil habitantes.
O estado de Goiás é o que lidera o ranking de incidência, com 1.366 infectados a cada 100 mil habitantes. A incidência nacional é de 254 a cada 100 mil habitantes.
Os municípios que mais registram casos de dengue foram Goiânia (31.189), Brasília (29.928) e Palmas (9.080).
As cidades de São José do Rio Preto e de Votuporanga, em São Paulo, aparecem, na sequência, com 7 mil e 6 mil contaminados pelo vírus da dengue, respectivamente.
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