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Com pressão sobre Lava Jato, Aras é sabatinado no Senado. Acompanhe

Desde a indicação, feita pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), em 5 de setembro, o PGR tem feito visitas frequentes ao Senado

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Procurador-geral da República, Augusto Aras
1 de 1 Procurador-geral da República, Augusto Aras - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, nesta quarta-feira (25/09/2019), o indicado ao cargo de procurador-geral da República, Augusto Aras, negou ter alinhamento “em sentido de submissão” com o governo de Jair Bolsonaro (PSL).

“Não há alinhamento em sentido de submissão a nenhum dos Poderes. Há evidente respeito que deve reger as relações entre os Poderes”, afirmou a senadores.

Antes de ser sabatinado pelos integrantes da CCJ, Augusto Aras defendeu a Operação Lava Jato e o combate à corrupção. Segundo ele, uma das principais funções de procurador-geral é o enfrentamento ao crime organizado, “seja de colarinho branco ou não, quando saqueia os cofres públicos e priva a sociedade dos direitos essenciais”. “Nesse contexto, a operação Lava Jato representou marco ao combate à corrupção”, afirmou.

Visitas
Desde a indicação, feita pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), em 5 de setembro, Aras tem feito visitas frequentes ao Senado. Ele, inclusive, participou de uma reunião de líderes a convite do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

O parecer do relator Eduardo Braga (MDB-AM), lido ao colegiado na quarta-feira passada (18/09/2019), foi favorável ao nome de Aras à PGR. Mesmo após a polêmica entre integrantes do Ministério Público, uma vez que o subprocurador não era contemplado na Lista Tríplice.

Depois dos questionamentos a Aras, a comissão vai votar o parecer do relator. É necessária maioria simples para a aprovação da indicação, em uma votação secreta. A ideia de Alcolumbre é levar a nomeação ao plenário da Casa, ainda nesta quarta, mesmo se o texto não for aprovado na CCJ.

No colegiado, Aras precisa reunir maioria simples, em uma votação secreta.No plenário, por sua vez, é preciso maioria qualificada, com 41 votos dos 81 senadores.

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