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Com petróleo mais caro, Gol e Azul preparam alta do preço de passagens

Preço do barril do petróleo sofre alta vertiginosa e afeta diretamente o setor, que tem um terço do custo ligado ao combustível

atualizado

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1 de 1 Avião Gol - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Com o aumento no preço do petróleo, passagens de avião da Gol e da Azul preparam reajustes nas passagens aéreas ainda neste mês. Segundo a Folha de S.Paulo, a Latam também adotará a medida.

O preço do barril de petróleo tem sofrido diretamente com a guerra na Ucrânia, que entrou no 16º dia nesta sexta-feira (11/3). Na quinta-feira (10/3), houve uma alta de 5,09% na cotação do barril de petróleo bruto Brent.

Em nota, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) ressaltou que o preço é o maior desde 2008 e que o combustível corresponde a um terço do custo do setor.

A organização ainda destacou que o encarecimento do querosene de aviação pode frear a retomada da operação aérea, uma das áreas mais afetadas pela pandemia da Covid-19. Além disso, pode haver uma inviabilização de rotas com custos mais altos, incluindo o foco na expansão de mercados regionais, “impactando também o transporte de cargas e toda a cadeia produtiva do turismo”.

“A Abear defende que medidas emergenciais de contenção de preços que possam ser tomadas durante a vigência do conflito incluam o QAV [querosene de aviação], amenizando dessa forma a crise do setor.”

Questionada pelo Metrópoles, a Gol respondeu que “está em período de silêncio” e que se posiciona por meio da Abear.

A Azul afirmou que “lamenta a guerra estabelecida pela Rússia”, mas que a matemática no preço do petróleo pode ser muito impactante para o setor.

“A continuidade desse cenário poderá adiar uma retomada mais vigorosa da oferta de voos no país, assim como a inclusão de novas cidades e novas rotas e frequências entre aeroportos.”

A Latam não respondeu à demanda.

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O setor promete uma greve caso a privatização da Petrobras ocorra
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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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O setor promete uma greve caso a privatização da Petrobras ocorra

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EUA proíbe petróleo russo

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, proibiu a compra do petróleo russo, na última terça-feira (8/3). Essa foi mais uma medida para pressionar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a fim de que ele determine a interrupção dos bombardeios contra a Ucrânia.

“Os Estados Unidos produzem mais petróleo do que todos os países da Europa juntos. Nossas equipes estão discutindo como isso [proibição] irá acontecer. Nossa ideia é continuar causando prejuízos a Putin. A defesa da liberdade tem um custo. E um custo para nós, americanos”, frisou.

O presidente norte-americano disse que o preço dos combustíveis vai subir nos Estados Unidos e no mundo. “Entendemos que a guerra de Putin está elevando os preços, mas isso não é desculpa para que as empresas os elevem sobremaneira”, concluiu.

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