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Com mais de 600 candidatos, MST quer ocupar câmaras e prefeituras

MST quer consolidar presença em municípios e levar discussão sobre reforma agrária para as câmaras e prefeituras

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Manuela Hernandez/MST
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1 de 1 Imagem colorida de protesto de integrantes do MST - Metrópoles - Foto: Manuela Hernandez/MST

Após eleger três deputados federais e sete estaduais em 2022, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) quer ampliar sua representação em câmaras municipais e prefeituras Brasil afora. Ao todo, o movimento lançou 603 candidatos nas eleições deste ano, que concorrem em 363 cidades. São 529 postulantes a vereador, 57 prefeitos e 16 vice-prefeitos.

Ao Metrópoles, Luana Carvalho, diretora do MST no Rio de Janeiro e integrante do grupo tático eleitoral da organização, explica que o boom de candidatos foi impulsionado pela conjuntura política pós-impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) e a prisão do agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista, inclusive, foi o principal incentivador do projeto.

“Durante todo esse tempo, a gente se dedicou muito à conjuntura política que o nosso país vivia e à construção de uma unidade entre a esquerda, os movimentos, partidos e sindicatos para combater tudo isso que aconteceu. O presidente Lula, quando é solto, ele nos provoca a entrar mais [no processo eleitoral]”, explica Carvalho.

Para o movimento, as eleições municipais são estratégicas para alavancar sua principal pauta: a reforma agrária. “É uma eleição territorial e o território é onde a vida acontece. É onde os nossos assentamentos e a luta pela reforma agrária se concretiza”, observa a militante.

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Além da questão fundiária, os candidatos do MST levantam as bandeiras do combate à fome e da defesa do meio ambiente, além da cultura, educação e saúde.

A direção do movimento ainda não tem uma projeção de quantas cadeiras deve ocupar, mas calcula que o cenário já configura uma “vitória política” para a entidade.

“A vitória política é uma vitória que independente do resultado eleitoral, acumula força para nossa organização e para a classe trabalhadora. É uma vitória que põe o debate da reforma agrária na pauta do território, da cidade e do estado”, pontua a diretora.

Apoio do PT

Carvalho estima que 80% das candidaturas do MST estão vinculadas ao Partido dos Trabalhadores. A presidente nacional na sigla, a deputada federal Gleisi Hoffmann, gravou um vídeo pedindo votos aos candidatos do movimento.

“Os candidatos e candidatas do MST têm compromisso com a luta do povo brasileiro”, disse a deputada em registro publicado nas redes sociais.

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