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Com doença rara, jovem morre após dar à luz e família pede ajuda

Bruna Tomadocci desenvolveu uma síndrome ao longo da gestação. Após o parto, seus órgãos e cérebros paralisaram

atualizado

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1 de 1 - Foto: Reprodução

Uma jovem morreu após dar à luz seu primeiro filho, em São Paulo. Bruna Tomadocci, de 22 anos, havia desenvolvido uma doença rara ao longo da gravidez, mas não chegou a tomar conhecimento da condição. Os familiares dela usaram as redes sociais para pedir ajuda.

De acordo com informações do portal G1, Isabella Athenas, 19 anos, irmã de Bruna, contou que ela estava no sétimo mês de gestação. “Ela parecia estar bem, porém um pouco inchada. Por volta das 19h foi trabalhar e, na madrugada, ligou para o meu irmão dizendo que estava passando mal”, disse.

Isabella contou que, ao levar a irmão para o hospital, “os médicos viram que tinha algo de errado com ela e fizeram uma cesárea de emergência. No parto, teve duas convulsões, mas conseguiram retirar a criança e colocar em uma incubadora, que foi para a UTI [Unidade de Terapia Intensiva]”.

Os exames realizados em Bruna constataram que ela sofria com a Síndrome Hellp. Seu quadro médico piorou após dar à luz; seus órgãos paralisaram e, logo depois, o cérebro parou de funcionar. A jovem veio a óbito no momento seguinte.

A Síndrome de Hellp é uma doença rara que atinge cerca de 0,5% das gestantes. Geralmente, a taxa de mortalidade é alta. Conforme a obstetra Mariana Paiva relatou ao G1, a síndrome costuma surgir depois da 27ª semana de gestação.

“O diagnóstico é feito através de exames de sangue. Sinais de alerta podem ser dor no estômago, dor na região do fígado, no abdômen superior e inchaço generalizado. O pré-natal é muito importante nesse quesito, porque ajuda a minimizar complicações durante o parto e a monitorar condições hipertensivas graves”, explicou a profissional.

Segundo Bruna, “os médicos fizeram de tudo para que ela sobrevivesse”. Agora, a família — que realizaria o chá de bebê no mês seguinte — pede doações de itens para a criança nas redes sociais.

“Está sendo difícil. Ela estava comigo para tudo”, lamentou o pai da criança, Samuel Ramos, 24. “Nesses meses finais da gravidez fazíamos tudo juntos […] Daqui para frente é ter forças para criar o Noah”, completou.

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