Em derrota de Doria, PSDB define modelo de prévias presidenciais
O governador João Doria sinalizou interesse em disputar as prévias do partido para a candidatura à Presidência da República em 2022
atualizado
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São Paulo – A Executiva Nacional do PSDB estabeleceu em reunião nesta terça-feira (15/6) as regras para as prévias que irão escolher o próximo candidato tucano a presidente da República. A proposta do governador de São Paulo, João Doria, de reforçar o peso do voto dos filiados foi derrotada por 28 votos a 11.
Na resolução aprovada, o colégio eleitoral será formado por quatro grupos de votantes, com peso unitário de 25% do total de votos, que serão integrados da seguinte forma:
- Grupo 1: Filiados
- Grupo 2: Prefeitos e vice-prefeitos
- Grupo 3: Vereadores, deputados estaduais e distritais
- Grupo 4: Governadores, vice-governadores, ex-presidentes e o atual presidente da Comissão Executiva Nacional, deputados federais e senadores.
Após a reunião, Doria reforçou seu interesse em ser candidato à Presidência da República pelo partido. “Vamos disputar as prévias, respeitando todos os candidatos. Mas vamos trabalhar para vencer”, disse.
Se a votação fosse hoje, João Doria enfrentaria o senador Tasso Jereissati (CE), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus (AM) Arthur Virgílio.
“Agora é unidade. É preparar as prévias, fazer um processo transparente, com qualidade e inovação. Esse é um dos momentos mais intensos da história do PSDB, uma grande demonstração de democracia interna”, declarou o presidente nacional da legenda, Bruno Araújo.
De acordo com o calendário das prévias, os candidatos farão suas inscrições em 20 de setembro e os debates terão início no dia 18 de outubro. As prévias serão realizadas em 21 de novembro e um eventual segundo turno, no dia 28 do mesmo mês.
A comissão das prévias que elaborou o relatório inicial teve a coordenação do ex-presidente do PSDB José Aníbal e foi formada pela prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro; pelo presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi; pelo senador Izalci Lucas (DF); pelos deputados federais Lucas Redecker e Pedro Vilela; e pelo ex-deputado Marcus Pestana.