Com dengue, Vieira mantém agenda em busca de tirar brasileiros de Gaza
O ministro Mauro Vieria tem liderado os esforços para retirar um grupo de 34 brasileiros e familiares próximos que estão na Faixa de Gaza
atualizado
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O ministro das relações exteriores do Brasil, Mauro Vieira, testou positivo para dengue. O Metrópoles apurou junto ao Itamaraty que o chanceler está se recuperando bem. Apesar do diagnóstico, o chanceler segue em atividade no Itamaraty, sem interromper o comando das ações para repatritação dos brasileiros e familiares próximos que estão na Faixa de Gaza.
Já com o diagnóstico, Vieira participou de coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (10/11) sobre os trâmites para que o grupo de 34 brasileiros e familiares próximos cruzem a passagem de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito.
Na ocasião, o chanceler afirmou que o governo brasileiro segue mobilizado para repatriar o grupo que havia sido autorizado a cruzar a fronteira para o Egito. A passagem de Rafah, porém, não chegou a ser aberta por questões de segurança.
“Nossa embaixada no Cairo está mobilizada para recebê-los. Dois ônibus foram contratados para levá-los, quando passarem para o Egito tem serviço de ônibus para o aeroporto mais próximo, onde avião da FAB está há praticamente um mês”, disse Vieira na coletiva.
A pendência para a abertura da fronteira é a autorização para que ambulâncias passem primeiro com os feridos, segundo explica o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, nesta sexta-feira (10/11), ao Metrópoles.
O governo de Israel assegurou ao Itamaraty que os 34 nomes à espera de repatriação serão incluídos na lista desta sexta-feira (10/11). A princípio, uma pessoa que aguardava autorização e fazia parte do grupo não estava na relação divulgada pelas autoridades, o que foi confirmado depois.
Em contato telefônico nessa quinta (9/11), o ministro das Relações Exteriores israelense, Eli Cohen, confirmou ao chanceler brasileiro, Mauro Vieira, a autorização.
O grupo deve desembarcar na Base Aérea de Brasília, assim como ocorreu com parte dos repatriados vindos de Israel e da Cisjordânia.
Como mostrou a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, na capital federal, brasileiros e familiares devem ser atendidos por diversas agências da Organização das Nações Unidas (ONU) e órgãos do governo brasileiro.