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Com crise de mina em Maceió, Braskem cancela participação na COP28

Dona de mina em Maceió, Braskem tinha estande e participava de paineis na Conferência da ONU para o Clima, a COP28, em Dubai

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Mina 18 da Braskem
1 de 1 Mina 18 da Braskem - Foto: Orlando Costa/Especial Mestrópoles

Lidando com a crise do risco de colapso de uma de suas minas de sal-gema em Maceió (AL), a petroquímica Braskem cancelou sua participação na Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (COP28), que acontece em Dubai até o fim da semana.

Em nota enviada a veículos de imprensa, a Braskem justificou a decisão: “Nos últimos dias, diante do agravamento da crise de Maceió, [a Braskem] achou melhor cancelar sua participação em alguns painéis para evitar que o assunto sobrepujasse quaisquer outras discussões técnicas, dificultando eventuais contribuições que a empresa pudesse oferecer”.

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Flexais, em Maceió, comunidade deixada para trás na retirada
Braskem minerou sal-gema na área urbana e minas cederam
Flexal, em Maceió, virou comunidade isolada
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A Defesa Civil de Maceió entrou em alerta máximo para a possibilidade de colapso do solo

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Maceió na área das minas da Braskem

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A exploração mineral desenfreada vem sendo apontada por especialistas e autoridades públicas como a principal causa do problema

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O risco de formação de crateras em áreas urbanas na capital do Alagoas já levou à desocupação de áreas onde viviam cerca de 55 mil pessoas

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A mina 18 da Braskem, em Maceió, está sob risco de colapso há uma semana, mas a velocidade de deslocamento do solo foi reduzida nos últimos dias. Ainda assim, a capital alagoana está em estado de emergência e há restrição da circulação na região da mina.

Ela está numa região onde mais de 30 minas cavadas nos anos 1970 na área urbana de Maceió começaram a ceder, obrigando mais de 50 mil pessoas a sairem de suas casas desde 2019 e deixando bairros fantasmas para trás.

Na COP28 a Braskem tinha um estande e participaria de paineis técnicos.

A Defesa Civil de Maceió permanece em “alerta máximo” e ainda vê “risco iminente de colapso” da mina 18 apesar dos sinais recentes de estabilização.

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