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Com Covid, Eduardo Bolsonaro critica passaporte da vacina

O parlamentar tomou a primeira dose do imunizante contra a doença em agosto, mas diz que contaminação “descredibiliza passaporte sanitário”

atualizado

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André Borges/Esp. Metrópoles
Conselho de ética Eduardo Bolsonaro
1 de 1 Conselho de ética Eduardo Bolsonaro - Foto: André Borges/Esp. Metrópoles

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) confirmou, nas redes sociais, que está com Covid-19. O diagnóstico foi divulgado nesta sexta-feira (24/9).

O parlamentar, que recebeu a primeira dose do imunizante contra a doença em agosto, aproveitou a situação para criticar o passaporte da vacina.

Criado como medida para evitar a disseminação do coronavírus em estabelecimentos e eventos, o passaporte sanitário foi adotado em 201 cidades brasileiras.

O documento é emitido somente para cidadãos que receberam as duas doses ou dose única de imunizantes contra a Covid e estão com o esquema vacinal completo — não é o caso de Eduardo Bolsonaro.

“O meu caso e o do Queiroga são exemplos que descredibilizam o passaporte sanitário. Sinto-me melhor do que ontem, nem te conto o que tomei”, escreveu, no Twitter.

O parlamentar continuou: “Sabemos que as vacinas foram feitas mais rápidas do que o padrão. Tomei a 1ª dose de Pfizer e contraí Covid. Isso significa que a vacina é inútil? Não creio. Mas é mais um argumento contra o passaporte sanitário. Estudos sobre efeitos colaterais e eficácia estão ocorrendo agora”.

Comitiva presidencial

Eduardo integrava a comitiva presidencial que viajou aos Estados Unidos (EUA) na última semana para a 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Durante a viagem, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também testou positivo para a Covid. Eduardo é a terceira pessoa acometida pelo coronavírus na comitiva presidencial. A primeira ocorrência foi a contaminação do diplomata que preparou a viagem brasileira à ONU.

Além de Eduardo Bolsonaro e Marcelo Queiroga, participaram da comitiva presidencial os ministros das Relações Exteriores, Carlos França, e do Meio Ambiente, Joaquim Leite.

Os titulares do Turismo, Gilson Machado; da Segurança Pública, Anderson Torres; e da Secretaria-Geral, Luís Eduardo Ramos, também fizeram parte da comitiva

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Eduardo Bolsonaro foi vaiado em Nova York
Eduardo Bolsonaro é fluminense, mas concorre por São Paulo desde 2014
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Eduardo Bolsonaro é vacinado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

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Eduardo Bolsonaro foi vaiado em Nova York

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Eduardo Bolsonaro é fluminense, mas concorre por São Paulo desde 2014

Igo Estrela/Metrópoles

Diagnosticado horas antes do retorno previsto ao Brasil, o ministro da Saúde estava assintomático até a noite de terça-feira (21/9). Ele cumpre quarentena no hotel em que já estava hospedado em Nova York.

Queiroga foi o 11º ministro de estado do governo Bolsonaro a ter diagnóstico positivo para Covid-19. Tereza Cristina (Agricultura) e Bruno Bianco (AGU) informaram, nesta sexta-feira, que também estão contaminados. Além disso, outros cinco ex-ministros também contraíram o vírus durante a gestão.

Ministros que tiveram Covid-19

1) Marcelo Queiroga (Saúde)
2) Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência)
3) Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional)
4) Bento Albuquerque (Minas e Energia)
5) Milton Ribeiro (Educação)
6) Onyx Lorenzoni (Cidadania)
7) Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações)
8) Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União)
9) Braga Netto (Defesa)
10) Fábio Faria (Comunicações)
11) Tereza Cristina (Agricultura)
12) Tarcísio de Freitas (Infraestrutura)
13) Bruno Bianco (AGU)
14) Walter Braga Neto (Defesa)

Ex-ministros que tiveram Covid-19 no cargo

1) André Luiz Mendonça (Justiça e AGU)
2) Jorge Oliveira (Secretaria-Geral)
3) Marcelo Álvaro Antônio (Turismo)
4) Eduardo Pazuello (Saúde)
5) Ricardo Salles (Meio ambiente)

Ministros que tiveram Covid-19 antes de assumir o cargo

1) João Roma (Cidadania)
2) Ciro Nogueira (Casa Civil)
3) Gilson Machado (Turismo)
4) Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública)

Recomendações da Anvisa

Após a confirmação de que Queiroga havia testado positivo para o coronavírus, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou ofício à Casa Civil recomendando que todos os integrantes da comitiva realizassem quarentena de 14 dias ao chegar em território brasileiro.

As orientações gerais da Anvisa aos integrantes da comitiva que retornou dos EUA são:

  • desembarque no Brasil de forma a expor o mínimo possível ambientes e pessoas;
  • cumprimento do período de isolamento de 14 dias após o último dia de contato com o caso confirmado de Covid-19, conforme o Guia de Vigilância Epidemiológica para Covid-19 publicado pelo Ministério da Saúde;
  • cumprimento de isolamento na cidade de desembarque no Brasil, evitando novos deslocamentos até que tenham ultrapassado o período de transmissibilidade do vírus; e
  • submissão a novos testes em solo brasileiro.

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