metropoles.com

Com corte de verba, Ministério das Mulheres fala com pastoras e CBF

Após ser o ministério mais afetado pelo contigenciamento, ministra cria novas formas de avançar campanha

atualizado

Compartilhar notícia

Patrick Grosner Audiovisual/PR
Cida Gonçalves, ministra das Mulheres
1 de 1 Cida Gonçalves, ministra das Mulheres - Foto: Patrick Grosner Audiovisual/PR

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, falou em uma mudança de cultura para combater a violência contra a mulher, em meio a um corte de orçamento. Proporcionalmente, essa é a pasta mais afetada pelo contingenciamento feito pelo governo federal para cumprir a meta fiscal de déficit zero (igualar despesas e receitas).

Entre os projetos do ministério, estão intensificar as conversas com pastoras e lideranças religiosas. Além disso, Cida conversou com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e times de futebol, como Flamengo e Corinthians.

“Falei com presidentes de times, da CBF, falamos com várias pastoras, para de fato fazer um ‘chega’, um ‘basta’. Precisamos investir enquanto governo, mesmo com o contingenciamento, vamos continuar investindo. Hoje, não vamos dar conta de combater a violência contra as mulheres. Ou encontramos novas formas de mobilização ou não vamos conseguir”, afirmou, em café da manhã com jornalistas mulheres, nesta sexta-feira (2/8).

A ministra também disse que os times foram “muito receptivos” à ideia porque ela apresentou dados de violência nos estádios e, depois, dos jogos. A perspectiva da pasta é conversar também com os times do Vasco e Botafogo e transformar isso em um movimento nacional.

Agosto é o mês lilás, da campanha para prevenir a violência contra a mulher. Cida gostaria de ver os jogadores de futebol com braçadeiras a favor da vida feminina e faixas de campanhas espalhadas pelo estádio.

“Para que a gente não tenha mais Daniel Alves e Robinhos”, falou, lembrando de ex-atletas envolvidos em denúncias de estupro.

Ao comentar sobre a tesourada geral da pasta, a ministra justificou: “Foi de fato o maior corte que teve, 17%, e sempre é o maior porque temos o menor recurso”.

No entanto, revelou que pediu “para não mexer no Ministério das Mulheres, mas foi um corte linear. Acredito que o recurso vai ser descontingenciado aos poucos”.

Questionada sobre as áreas em que a pasta fará os cortes, a ministra disse não ter decidido ainda.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?