Com assinaturas de técnicos, Saúde republica o novo protocolo da cloroquina
Governo havia divulgado documento na quarta sem nenhuma assinatura. Após críticas, servidores indicados pelo ministro assinam nova versão
atualizado
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As críticas à divulgação do novo protocolo para o uso de cloroquina e hidroxicloroquina como tratamento para a Covid-19 sem a assinatura de responsáveis técnicos ecoaram no Ministério da Saúde. Um dia após a publicização do documento, o órgão reenviou o arquivo à imprensa com o nome de sete servidores comissionados.
Como justificativa para a inclusão tardia das assinaturas, o Ministério da Saúde informou que “o tema vinha sendo discutido no âmbito do Ministério da Saúde por seu corpo técnico” e que “para deixar clara a participação e o envolvimento de todas as secretarias, os titulares das pastas assinaram o documento ainda na quarta-feira”.
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, não assina o protocolo, mas seus secretários sim. A página com os nomes registra sete servidores:
Mayra Isabel Correia Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde; Cleusa Rodrigues da Silveira Bernardo, secretária de Atenção Especializada à Saúde substituta; Robson Santos da Silva, secretário Especial de Saúde Indígena; Daniela de Carvalho Ribeiro, secretária de Atenção Primária à Saúde substituta; Vania Cristina Canuto Santos, secretária de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde substituta; Wanderson Kleber de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde; e Antônio Elcio Franco Filho, secretário-executivo substituto.
A nova versão do documento, que prevê a adoção da cloroquina como tratamento para infecção por coronavírus desde os primeiros sintomas, só tem uma página a mais do que a versão original, veja: