“Colômbia agora é o meu segundo país”, diz prefeito de Chapecó
As homenagens ao Chapecoense que ocorreram na arena Atanasio Girardot, em Medellín, emocionaram o político brasileiro
atualizado
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A homenagem no estádio Atanasio Girardot, em Medellín, na noite de quarta-feira (30/12), para as vítimas do acidente aéreo com o voo que levava a Chapecoense para uma partida na Colômbia emocionou o prefeito da cidade catarinense. Luciano Boligon disse que o ato lhe fez adotar uma segunda nacionalidade, como retribuição ao carinho prestado pelos torcedores, que lotaram o local com roupas brancas e velas acesas.
“A Colômbia agora é o meu segundo país. O Atlético Nacional será campeão mundial porque é um clube grande que pensa grande. Se não tiver torcida no exterior, pode confiar na torcida do Brasil Vamos sempre torcer e desejar que a bandeira verde e branco esteja nos lugares mais altos”, afirmou o prefeito. Boligon esteve no gramado do estádio que receberia a final da Copa Sul-Americana e contou ter gostado muito da festa.
“A atitude do povo, o que sentimos aqui, vamos levar para nossa casa, para recuperar a autoestima. Tomara que o legado da Chapecoense se converta em força e na grandeza que vimos aqui”, disse Boligon.
“Inesquecível”
O prefeito considerou a festa como “inesquecível”. “O que presenciamos reduz nosso sofrimento, permanece em nosso coração e me faz levar toda essa emoção para a população de Chapecó e, principalmente, para que os familiares possam sentir um pouco do que vivenciei”, comentou Boligon, que veio para Medellín para acompanhar os trâmites do traslado dos corpos.
No sábado, o Atlético Nacional vai receber o Millonarios, pelo Campeonato Colombiano, e vai jogar de preto. A cor já é tradicional do uniforme alternativo do clube, mas no lugar do escudo, estará bordado o símbolo da Chapecoense. Dias depois o elenco viaja ao Japão, onde disputa o Mundial de Clubes por ser o atual campeão da Copa Libertadores.