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Coletivo feminista divulga nota em repúdio a deputado do PSL

O parlamentar catarinense Jessé Lopes disse em publicação no Facebook que “assédio é direito das mulheres”

atualizado

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O coletivo “Não é não!” se pronunciou nessa segunda-feira (13/01/2020) sobre comentários feitos pelo deputado estadual Jessé Lopes (PSL-SC) nas redes sociais. O parlamentar, que se intitula como conservador, fez publicações em que afirma que o assédio é “direito das mulheres”. Ele também instruiu os seus seguidores a não colaborarem com o pedido de doação do coletivo feminista para distribuir tatuagem contra o assédio.

O comunicado feito pelo coletivo não se restringe a uma nota de repúdio. Denominada como “nota de apoio às mulheres”, manifesta “apoio e solidariedade a todas as mulheres que tiveram suas histórias de luta diminuídas pela fala pública de um parlamentar em suas redes sociais”.

O “Não é não!” é um movimento contra o assédio, criado em 2017 no Rio de Janeiro. Uma das marcas registradas pelo grupo é distribuir tatuagens temporárias com os dizeres “Não é Não”, que exigem respeito aos direitos das mulheres. Atualmente, o coletivo já está em 15 estados do país.

“Para nós, que militamos pelo fim do assédio às mulheres nos espaços públicos em mais de 15 estados brasileiros, é incoerente que um homem alheio às questões que discutimos e combatemos utilize seu espaço de poder para propagar desinformação e argumentos confusos sobre a atuação do coletivo”, afirmou a nota em relação às publicações feitas pelo parlamentar.

O deputado afirmou no último sábado que “o assédio massageia o ego e que toda mulher sabe lidar com isso”.

É crime
Em contraponto, o coletivo reforçou,”o assédio sexual é a forma mais comum de importunação sexual, ato que virou crime através da Lei 13.718/18 e prevê de 1 a 5 anos de prisão. Configura-se como provocações inoportunas, capazes de criar situações ofensivas, de intimidação ou humilhação a uma mulher. Pressupõe uma conduta sexual não desejada, não se considerando como tal o simples flerte ou paquera”.

“Em 2020 estaremos tatuando em todas as regiões do país, disseminando e levando nossa mensagem de apoio na própria pele.”, afirmou o coletivo após os ataques.

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