Colaboradores do Metrópoles pelo mundo relatam votação fora do Brasil
De diversos países, recebemos informações sobre o andamento do processo eleitoral no exterior. Confira
atualizado
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Eleitores brasileiros mandaram vídeos e relatos ao Metrópoles para relatar como foi o dia de votação nas cidades onde vivem no exterior. Os colaboradores contaram, em sua maioria, que o processo eleitoral deste domingo (7/10) transcorreu de maneira tranquila. Em Lisboa, porém, uma manifestação em apoio a Jair Bolsonaro (PSL) foi repreendida na capital portuguesa.
Em Zurique, na Suíça, a brasileira Lívia Kägi relatou ter conseguido concluir o processo de votação em cerca de 20 minutos, período que abrangeu ainda a preferência de duas senhoras que passaram à frente da fila.
“As eleições aqui foram supertranquilas. Não teve ninguém com camiseta de candidato nem fazendo propaganda ou algazarra”, disse. Segundo a brasileira, uma fila bem grande começou a se formar já às 7h30 (horário local). A seção foi aberta pontualmente às 8h. “Um ambiente bastante calmo e amigável”, completou Lívia Kägi.
Em Sydney, Zeca Moreira disse ter ficado impressionado com o alto índice de abstenção decorrente, segundo relatou, da mudança de zona eleitoral não informada previamente a alguns brasileiros. Apesar dos problemas com uma urna das seções eleitorais, o processo transcorreu dentro da normalidade, em sua avaliação.
“Uma urna quebrou e isso causou fila. Além disso, pessoas que moram em Brisbane tiveram sua zona eleitoral alterada para Sydney por algum engano e não puderam votar”, afirmou.
De acordo com ele, das 5 mil pessoas aptas a votar em Sydney, menos da metade compareceu.
Em Washington (EUA), Carlos Alberto Júnior presenciou brasileiros comparecendo em massa a um hotel no centro da cidade para exercer o direito de votar para presidente no exterior. “A votação está correndo tranquila. Algumas filas, mas sem problemas”, disse.
Herberth Guedes também disse ter encontrado um ambiente organizado, apesar da intensa movimentação. A partir das 13h30 (horário local), longas filas se formaram, mas não houve confusão nem manifestações de predileção por algum candidato.
Em Assunção, no Paraguai, um eleitor brasileiro também contou que o ambiente estava “calmíssimo”. “Poucas manifestações individuais”, relatou o brasileiro. Em Laz Paz, o clima foi semelhante, com relatos de cerca de apenas 10 minutos de espera na fila de votação.