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CNU: instrução no caderno de provas deixava dúvidas, admite ministério

Consultora jurídica do Ministério da Gestão, responsável pela organização do Concurso Nacional Unificado (CNU), afirmou que havia dúvidas

atualizado

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A consultora jurídica do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Karoline Busatto, admitiu nesta quinta-feira (21/11) que a redação das instruções aos candidatos no caderno de provas do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), conhecido como o “Enem dos Concursos”, deixava margem para dúvidas.

Para sanar o impasse judicial sobre a correção das provas, União, Ministério Público Federal (MPF) e Fundação Cesgranrio, a banca do certame, selaram acordo nesta semana que resultou no adiamento da divulgação dos resultados finais.

Um dos pontos do acordo reintegra os candidatos que, no cartão-resposta, deixaram de cumprir uma das diretivas de segurança (o preenchimento da “bolinha” ou escrita da frase indicada). Por decisão do ministério logo após a aplicação das provas, em 18 de agosto, esses candidatos haviam sido eliminados.

Agora, quem cumpriu uma das diretivas será reintegrado à seleção. No entanto, candidatos que não preencheram nenhum dos itens não poderão ser reintegrados, por não ser possível identificá-los.

Conforme noticiado pelo Metrópoles, em 6 de novembro, a 2ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Tocantins determinou a inclusão dos candidatos eliminados pela questão da “bolinha”.

“Na realidade, acho que isso tudo passa por uma confusão. O edital era muito claro pela necessidade dos dois itens [preenchimento da “bolinha” ou escrita da frase], mas a forma como o caderno de prova foi escrito… Realmente, a redação do caderno de provas não estava boa. Ela deixava dúvidas. E, com base no caderno de provas, inclusive, que o Ministério Público Federal ingressou com a ação e nós realizamos o acordo”, disse Busatto.

Em outubro, o Ministério da Gestão consultou diferentes órgãos da administração federal para avaliar o interesse e a demanda para um eventual segundo CNU.

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Coletiva de imprensa acontece na manhã desta quinta
Karoline Busatto, consultora jurídica do MGI
Realização de segunda edição do CNU não será prejudicada
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Alexandre Retamal, coordenador-geral de Logística do CNU

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Realização de segunda edição do CNU não será prejudicada

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Outros pontos do acordo

O acordo ainda vai garantir a correção, em quantidade equivalente à dos candidatos de ampla concorrência, das provas discursivas e redações de candidatos concorrendo a vagas reservadas para negros que atingiram a nota mínima.

Também haverá a inclusão da necessidade de títulos para o cargo de Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS) nos blocos 4 e 5 —  nos demais blocos já havia essa previsão. Será feita retificação do edital.

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