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CNT se declara contrária ao fechamento de rodovias por caminhoneiros

CNT disse respeitar direito de manifestação de todo cidadão, incluindo caminhoneiros, mas, sem prejudicar direito de ir e vir dos outros

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Caminhoneiros fecham rodovias com pneus queimando, após derrota de Bolsonaro, país tem 63 bloqueios em rodovias - Metrópoles
1 de 1 Caminhoneiros fecham rodovias com pneus queimando, após derrota de Bolsonaro, país tem 63 bloqueios em rodovias - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Confederação Nacional do Transporte (CNT), entidade de representação das empresas de transporte no Brasil, se manifestou sobre as paralisações em algumas rodovias do país, nesta segunda-feira (31/10). A entidade representativa disse ser contra a intervenção dos caminhoneiros.

Os trabalhadores bolsonaristas estão reunidos nas principais rodovias do país desde o início da madrugada desta segunda como uma forma de protesto contra o resultado das urnas, que atestaram a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Caminhoneiros bloqueiam a BR-040 após a eleição de Lula
Caminhoneiros fecham a BR 040 em protesto contra a derrota de Bolsonaro nas urnas
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Caminhoneiros fecham a BR 040 em protesto contra a derrota de Bolsonaro nas urnas

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Os bloqueios realizados pelos caminhoneiros se concentram em 16 estados da Federação e contam com 136 pontos fechados nas rodovias federais que cortam o país, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo a PRF, há bloqueios nos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Acre, Rio Grande do Norte, Roraima, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Paraná.

Direito de ir e vir

Diante da situação, a CNT afirmou: “A entidade respeita o direito de manifestação de todo cidadão, entretanto, defende que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas. Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas, além de dificultar o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis”, disse no documento.

A confederação ainda completou: “Temos convicção de que as autoridades garantirão a circulação de pessoas e de bens por todo o país com segurança, entendendo que qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil”, disse.

“Bom senso”

Pela noite, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), entidade nacional que congrega as empresas de transporte rodoviário de cargas, emitiu nota dizendo não apoiar o movimento dos caminhoneiros autônomos.

“Sendo entidade de representação empresarial manifesta-se veementemente contra movimento grevista, de natureza política, que fere o direito de ir e vir de todos os cidadãos, criando obstáculos à circulação de veículos que prestam serviços essenciais ao abastecimento da população, em especial de gêneros de primeira necessidade, como medicamentos e alimentos”, defende.

De acordo com a entidade, as empresas de transporte “seguem exercendo sua atividade normalmente”. “Reivindicamos das autoridades as ações que assegurem a livre circulação dos seus veículos, lembrando que tem plena condição de assegurar ao povo brasileiro o abastecimento dos pontos de produção e consumo em todo o território nacional”, prossegue.

Por fim, a associação cobra “bom senso” dos manifestantes. “Espera-se que prevaleça o bom senso e o interesse maior de todo o povo brasileiro e de todos os agentes econômicos e produtivos, a imediata da normalidade das atividades econômicas, a livre circulação de pessoas e bens fundamental ao desenvolvimento do país”.

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