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CNT exige repasse imediato da alta do diesel ao preço do frete

Após o mega-aumento anunciado na 5ª feira (10/3) pela Petrobras, entidade argumenta que transporte no Brasil será inviável sem repasse

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A. Perez Meca/Europa Press via Getty Images
MADRID ESPANHA, ESPANHA - 26 DE FEVEREIRO: Um operador de guindaste move suprimentos médicos para um caminhão para ser enviado para a Ucrânia na Base Aérea de Torrejon de Ardoz em 26 de fevereiro de 2022, em Madri, Espanha. Este material será o primeiro carregamento, da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), de ajuda humanitária à Ucrânia depois de ter sido atacada pela Rússia na madrugada de 24 de fevereiro. O Ministério da Saúde da Ucrânia informou hoje, sábado, 26 de fevereiro, a morte de 198 pessoas, incluindo três crianças, desde o início da invasão russa na madrugada de 24 de fevereiro. Várias explosões abalaram a capital ucraniana Kiev na madrugada da manhã de sábado, e os confrontos estão ocorrendo na área de Beresteiska, perto da conhecida Praça Maidan, e em uma usina termelétrica em Troieschyna, no outro extremo da cidade
1 de 1 MADRID ESPANHA, ESPANHA - 26 DE FEVEREIRO: Um operador de guindaste move suprimentos médicos para um caminhão para ser enviado para a Ucrânia na Base Aérea de Torrejon de Ardoz em 26 de fevereiro de 2022, em Madri, Espanha. Este material será o primeiro carregamento, da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), de ajuda humanitária à Ucrânia depois de ter sido atacada pela Rússia na madrugada de 24 de fevereiro. O Ministério da Saúde da Ucrânia informou hoje, sábado, 26 de fevereiro, a morte de 198 pessoas, incluindo três crianças, desde o início da invasão russa na madrugada de 24 de fevereiro. Várias explosões abalaram a capital ucraniana Kiev na madrugada da manhã de sábado, e os confrontos estão ocorrendo na área de Beresteiska, perto da conhecida Praça Maidan, e em uma usina termelétrica em Troieschyna, no outro extremo da cidade - Foto: A. Perez Meca/Europa Press via Getty Images

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) reagiu duramente ao novo reajuste no preço dos combustíveis anunciado pela Petrobras nessa quinta-feira (10/3). A entidade solicita a “necessidade da recomposição imediata do preço do frete rodoviário”.

A medida busca combater o colapso das empresas transportadoras, que já enfrentavam dificuldades devido ao valor do diesel.

“O setor, infelizmente, não tem mais quaisquer condições de segurar esse aumento, que deve ser repassado imediatamente ao valor do frete. Do contrário, colocaremos em risco a própria sobrevivência de muitas empresas de transporte”, defende o presidente da CNT, Vander Costa.

A CNT argumenta, ainda, que se o repasse imediato não for feito, o ramo se tornará inviável no país. “A trajetória ascendente dos valores cobrados pelo insumo afeta diretamente a atividade transportadora, seja a do segmento de cargas ou o de passageiros, que já trabalham com margens muito reduzidas de lucro”, afirma a instituição.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) também registrou sua insatisfação com o reajuste de 24,9% no diesel. Segundo a entidade, a categoria está insatisfeita com os “valores dos fretes, que não conseguem acompanhar os custos do transporte”.

A CNTA afirmou ainda não acreditar que as medidas recentes pensadas pelo governo federal, como a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 11/2020, que determina alíquota unificada e em valor fixo para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis em todo o país, sejam suficientes para resolver o problema de aumento nas bombas.

“É preciso avaliar que o problema do aumento do preço do diesel e a relação com o frete do caminhoneiro autônomo não se encerra com ações subsidiárias ou artificiais do poder público. Há que se enfrentar o problema de forma conjunta, com todos os que se relacionam com a contratação do frete”, diz a nota.

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