CNM: 60% das cidades vão manter máscara mesmo com vacinação completa
Só 1% dos municípios do país já tiraram a obrigatoriedade do uso de máscaras, mostra levantamento
atualizado
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Com o avanço da vacinação contra Covid-19, a desobrigação do uso de máscaras começa a ser discutida no país. O Rio de Janeiro, por exemplo, já permite que a população ande sem o equipamento de proteção facial em espaços abertos.
Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), apenas 1% dos municípios brasileiros tirou a obrigação do uso de máscaras. Cerca de 60% deles afirmam que o uso continuará mesmo com o esquema vacinal completo.
Na 30ª edição do levantamento semanal da CNM, a instituição identifica que 14,2% das cidades exigem vacinação completa para frequentar espaços abertos. A flexibilização das medidas restritivas adotadas com a pandemia é uma realidade em grande parte do país: 55% dos entes municipais já afrouxaram algumas regras.
No entanto, 83% dos municípios não definiram uma legislação voltada para a imunização contra a Covid-19. Ou seja, ainda não decidiram se haverá passaporte da vacina para frequentar espaços públicos.
Atividades escolares
Sobre o retorno às aulas presenciais, 41,2% das cidades relatam que mais de 80% dos alunos já voltaram ao regime normal. Em apenas 132 cidades (7,8%) as atividades ainda não foram retomadas.
De acordo com a CNM, 68% dos municípios realizam busca ativa dos estudantes para retorno ao regime presencial. Apesar disso, 39% das cidades já vacinou completamente os profissionais da educação.
Doses de reforço
A distribuição das doses de reforço da vacina contra Covid-19 é considerada satisfatória por 70,5% dos municípios. A maior parte das cidades brasileiras já realiza a aplicação da terceira dose para a população acima de 60 anos (96%).
Distribuição de absorventes
A edição semanal do levantamento da CNM também questionou sobre a distribuição de absorventes para população vulnerável. Somente 110 cidades (6,5%) adotam a medida.
A secretaria responsável pela iniciativa é, na maior parte das vezes, a de Assistência Social (48%).