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CNJ mantém afastamento de juízes da Bahia alvos da operação Faroeste

Operação desvendou esquema de venda de sentenças pelo Judiciário baiano para movimentar a grilagem de terrenos no oeste do Estado

atualizado

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Se depender do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os dois juízes e quatro desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) acusados de participação em um esquema de grilagem e venda de sentenças não voltarão ao trabalho. Já afastados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), os magistrados tiveram o processo administrativo movimentado pelo CNJ nesta terça-feira (25/8).

Deflagrada em novembro do ano passado, a operação Faroeste denunciou um esquema de venda de sentenças pelo Judiciário estadual para maquiar a grilagem de terrenos na rica região oeste do estado, grande produtora de algodão, milho e soja. Magistrados e supostos líderes do esquema foram presos.

Entre os afastados estão os ex-presidentes do Tribunal de Justiça Gesivaldo Brito e Maria da Graça Osório Pimentel.

Também foram flagrados na operação os desembargadores Maria do Socorro Barreto Santiago, José Olegário Monção e os juízes Marivalda Almeida Moutinho e Sérgio Humberto Sampaio. Maria da Graça Osório e Maria do Socorro Barreto e Humberto Sampaio estão presos.

Também está preso um homem que se apresentava falsamente como cônsul da Guiné-Bissau, Adailton Maturino, que chegou a pegar coronavírus na cadeia. Ele faria parte do braço executivo da quadrilha, segundo o Ministério Público.

A defesa explicou, no entanto, que o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades da República da Guiné-Bissau tentou abrir, em 2017, um posto consular honorário em Salvador e nomeou Adailton cônsul honorário. No entanto, com a demora nos trâmites para a autorização, ele foi nomeado conselheiro especial do presidente da República, posteriormente.

A disputa se dá em torno de 366 mil hectares de terras, que estão ocupados por agricultores que vinham sendo afetados pelas decisões que, segundo o MP, eram encomendadas.

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