CNJ e CNMP visitam Maceió para inspecionar processos do caso Braskem
A mineradora Braskem é investigada por danificar o solo de Maceió (AL), durante 1976 a 2019, com a exploração de sal-gema na região
atualizado
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Uma equipe do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) chegou, nesta quarta-feira (17/1), a Maceió para acompanhar os desdobramentos do caso Braskem. A comitiva deve inspecionar os autos do processo nas varas responsáveis pelo caso.
A petroquímica é investigada por causa dos danos causados pela exploração de sal-gema em minas da área urbana da capital alagoana. Conforme dados de dezembro de 2023, a mineração pela Braskem resultou na desocupação de 14 mil imóveis na capital alagoana e no êxodo urbano de ao menos 40 mil pessoas.
No momento, uma grande área de Maceió encontra-se isolada devido à instabilidade do solo provocada pela mineração de sal-gema pela empresa Braskem. Uma das minas, a de número 18, localizada no bairro de Mutange, cedeu em dezembro.
Integram a comitiva a secretária-geral do CNJ, juíza Adriana Cruz, e o secretário-geral do CNMP, promotor Carlos Vinicius Alves Ribeiro. O corregedor-nacional de Justiça, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luis Felipe Salomão, também está na capital alagoana.
Reuniões da comitiva em Maceió:
- Governador de Alagoas, Paulo Dantas
- Prefeito de Maceió, João Henrique Caldas
- Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Fernando Tourinho
- Membros do Ministério Público e do Judiciário responsáveis pelo caso Braskem
- Representantes da Braskem
- Associação dos atingidos pela degradação do solo
*Com informações da Agência Brasil