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Sesi realiza festival gratuito de robótica no Mané Garrincha, em Brasília

O 5º Festival Sesi de Robótica reúne estudantes de todo o Brasil entre 15/3 e 18/3 na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília

atualizado

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Imagem colorida do Festival SESI de Robótica: robôs estão numa arena - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do Festival SESI de Robótica: robôs estão numa arena - Metrópoles - Foto: Itaci Batista/SESI

Mais de 2 mil estudantes de escolas públicas e privadas do Brasil desembarcam em Brasília para participar do 5º Festival Sesi de Robótica, um dos maiores eventos de robótica educacional do Brasil, promovido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi). A iniciativa é aberta ao público e ocorrerá na Arena BRB Mané Garrincha entre 15/3 e 18/3. Camilo Santana, ministro da Educação, aparece na programação de palestras e debates.

O intuito do festival, que começa às 18h, é estimular jovens a pensarem na solução de problemas e no desenvolvimento de métodos e tecnologias inovadoras por meio da robótica. Além disso, os estudantes precisam desenvolver habilidades sociais para trabalho em equipe e respeito à diversidade. Espera-se participação de representantes das 27 unidades da Federação.

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Ideia do GDF é levar a robótica para todas as escolas da rede pública
Competição do Festival SESI de Robótica realizado em 2020, no Pavilhão da Bienal em São Paulo
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Festival SESI de Robótica de 2020, no Pavilhão da Bienal, em São Paulo

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Ideia do GDF é levar a robótica para todas as escolas da rede pública

Tony Winston/Agência Brasília
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Competição do Festival SESI de Robótica realizado em 2020, no Pavilhão da Bienal em São Paulo

Divulgação/CNI
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Divulgação

Os estudantes, entre 9 e 19 anos, chegam a Brasília após meses dedicados à programação e à construção de robôs. Eles vão apresentar e competir com as suas criações em diferentes categorias (leia abaixo).

O torneio serve para mostrar, na prática, o impacto da metodologia de ensino Steam (sigla, em inglês, para Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes/Design e Matemática) na formação pessoal e acadêmica. Dessa forma, a programação paralela inclui:

  • Oficinas makers do Sesi Lab gratuitas para as famílias nos quatro dias de evento, com montagem de carrinho movido à vela e a motor, lançador de foguete e robô;
  • Seminário Internacional Sesi Senai de Educação, com a participação de especialistas e representantes do Ministério da Educação para discutir políticas e inovações na educação brasileira na quinta-feira (16), a partir das 14h, e na sexta (17), das 9h às 16h30;
  • Exposição sobre o papel da educação na reindustrialização do país, com projetos desenvolvidos por alunos do Sesi e Senai.

“Essa é uma edição inédita do festival, que vem se consolidando como o maior torneio de robótica educacional no Brasil. Ao realizar a competição, junto com o seminário e a exposição sobre os desafios e o papel da educação no desenvolvimento do país, nosso objetivo é conectar essa nova geração que está recebendo uma educação inovadora e transformadora com os tomadores de decisão das esferas públicas e privadas”, destaca o diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi.

Oficinas do Espaço Sesi Lab

As senhas para as oficinas makers, que têm duração média de 1 hora, serão distribuídas no local de hora em hora. Crianças, adolescentes e pais poderão se inscrever para cada uma das seguintes atividades:

• Carrinho movido à vela
• Lançador de foguete
• Insetos elétricos
• Carrinho movido a motor
• Oficina robô

Seminário Internacional Sesi Senai de Educação

Na quinta-feira (16/3) à tarde e na sexta-feira (17/3), um seminário vai debater o papel da educação para o desenvolvimento do país e as políticas e inovações necessárias a fim de melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem. Participam educadores, especialistas e representantes do governo.

As inscrições devem ser feitas pelo site, com capacidade para 350 pessoas, presencialmente. Haverá, em paralelo, transmissão pelo YouTube dos canais do Sesi e do Senai.

Serão quatro painéis, com nomes como: ministro da Educação, Camilo Santana; secretária-executiva do MEC, Izolda Cela; o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Getúlio Ferreira Marques; ex-ministro da Educação e Ciência de Portugal Nuno Crato; professor associado da Columbia University Paulo Blikstein; diretor do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da FGV, Henrique Paim; presidente-executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz; além de representantes de organizações como Unesco, Google e Stellantis.

Entenda como funcionam o torneio e as modalidades:

A competição de robótica ocorre em quatro modalidades, que variam de acordo com o desafio, o porte do robô e a idade dos competidores:

  • FIRST LEGO League Challenge (FLL): alunos de 9 a 16 anos formam equipes de 2 a 10 integrantes para construir robôs feitos de peças de LEGO, que devem cumprir uma série de atividades e somar o máximo de pontos em 2 minutos e meio. O time ainda é responsável por idealizar e criar um projeto de inovação, que é uma solução para um problema real dentro da temática da temporada, que, neste ano, é energia. Participam cerca de 600 estudantes, divididos em 100 equipes (três equipes de garagem, 11 de escolas públicas, 19 de escolas privadas e 67 de escolas Sesi).
  • FIRST Tech Challenge (FTC): estudantes do ensino médio constroem robôs maiores, de até 19kg, a partir de um kit de peças reutilizáveis, tecnologia Android e uma variedade de níveis de programação baseada em CAD, Java e Blocks. Os competidores desenvolvem um caderno de engenharia para detalhar o funcionamento dos robôs, que devem cumprir atividades, como carregar blocos, em uma arena. Participam 490 alunos, de 55 equipes (duas de escolas públicas, quatro de escolas privadas e 49 de escolas Sesi e Senai).
  • FIRST Robotics Competition (FRC): categoria mais complexa, envolve alunos do ensino médio, que constroem e programam robôs de porte industrial, que chegam a 55kg e têm mais de 1,5 metro de altura, para também realizar tarefas em uma arena. Esse é o primeiro ano em que o Brasil realiza uma etapa classificatória para o mundial, em Houston, nos Estados Unidos. A competição é bastante consolidada lá fora, onde os times são patrocinados por grandes empresas, como General Motors, Apple, Xerox, Google, GE Energy, Toyota, que acabam utilizando o torneio para identificar talentos. Participam 520 estudantes, de 44 equipes (três equipes da Colômbia, nove de escolas públicas, três de escolas privadas e 29 de escolas Sesi e Senai).
  • F1 in Schools: o projeto educacional da Fórmula 1 instiga os estudantes a montarem escuderias, com três a seis integrantes. As equipes constroem um carro em miniatura, réplica dos carros oficiais de corrida, que, impulsionados por um cilindro de CO2, podem chegar a 80km/h em uma pista de 24 metros de comprimento. Serão 240 alunos, de 45 equipes (todas de escolas Sesi).

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