CNI: confiança da indústria na economia recua em abril
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), medido pela CNI, recuou 1,3 ponto de março para para abril
atualizado
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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), recuou 1,3 ponto de março para abril — passando de 52,8 para 51,5 pontos. Isso mostra que o nível de confiança da indústria na economia caiu nesse período.
Apesar dessa queda, o indicador continuou acima da linha que separa confiança de falta de confiança no setor.
Ou seja, a indústria segue confiante, uma vez que o ICEI ficou acima da linha divisória dos 50 pontos.
CNI consultou 1.238 empresas
Para obter os dados, a Confederação Nacional da Indústria consultou 1.238 empresas de todos os portes (pequeno, médio e grande), entre 1º e 5 abril. O ICEI é uma pesquisa mensal, que visa prever o desempenho e sinalizar eventuais mudanças de tendência na produção da indústria.
“Quando perguntados sobre as próprias empresas, os industriais demonstram confiança, mas há uma maior preocupação quando o questionamento é sobre a economia atual e o cenário econômico futuro”, explica Marcelo Azevedo, gerente de análise econômica do órgão.
Recuo é significativo nos indicadores relacionados à economia
A pesquisa indica que a queda do ICEI foi considerável nos indicadores relacionados à economia brasileira.
Ao analisar o Índice de Condições Atuais, que verifica a percepção das condições atuais da economia nacional e da empresa, é possível observar que houve um recuo de 1,8 ponto, passando de 47,5 pontos em março para 45,7 pontos em abril.
Isso significa que essa análise negativa em relação à economia aumentou entre empresários do setor da indústria. Além disso, o índice ficou abaixo da linha de corte, na zona que representa percepção de piora.
Já o Índice de Expectativas passou de 55,4 pontos (março) para 54,4 pontos (abril). Contudo, o indicador segue acima da linha divisória de 50 pontos, que separa otimismo de pessimismo. De acordo com esse dado, os empresários do setor têm expectativas para os próximos meses, mas com o otimismo moderado.