CNI: 67% dos consumidores adotaram alimentação mais saudável
Levantamento foi feito para a feira SIAL Paris 2022, que reunirá mais de 100 micro e pequenos empresários brasileiros em outubro
atualizado
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Cada vez mais pessoas ao redor do mundo resolvem mudar os hábitos em busca de uma vida melhor. Novo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 67% dos consumidores consultados mudaram o comportamento nos últimos dois anos para ter uma alimentação mais saudável.
A pesquisa foi feita para a feira SIAL Paris 2022, que discute tendências e cenários do setor da alimentação. Mais de 100 micro e pequenos empresários brasileiros de 13 estados devem participar do evento junto à CNI.
Neste ano, a SIAL ocorrerá entre os dias 15 e 19 de outubro, no Parc des Expositions de Paris-Nord Villepinte, na França. O evento vai reunir mais de 150.000 visitantes de 110 países. Entre eles produtores, importadores, compradores e varejistas.
O SIAL Insights, que trabalha com estudos de comportamento do consumidor, identificou quatro principais tendências: saúde, ética, satisfação e digital.
Ao falar de saúde, o relatório aponta um aumento da preocupação dos consumidores, que têm tomado atitudes para preventivas, como a preparação de produtos com menos processos e cada vez mais naturais.
A população também enxerga, na alimentação, muito mais do que uma forma de puramente matar a fome: 63% consideram sua dieta um reflexo de como enxergam o mundo em que querem viver. Cresce o interesse nas formas e locais de produção e transporte, além do impacto no meio ambiente.
A maior parte dos entrevistados (71%) faz escolhas alimentares motivada pelo prazer, quando a comida “oferece uma variação sensorial, sofisticação, exotismo ou diversão”. Dentro do tópico “satisfação”, o levantamento também identificou a tendência de cozinhar em casa.
A pandemia da Covid-19 mudou a forma como os consumidores enxergam a relação digital com a comida. Além de utilizar, no ambiente digital, ferramentas que facilitam o dia a dia, a população também descobriu novas formas de consumir, descobrir ou comprar os alimentos. A pesquisa aponta que 22% dos jovens na Europa entre 18 e 34 anos apresentaram maior interesse pela alimentação digital.