Clínicas de estética que contrabandeavam produtos são fechadas no Rio
Uma clínica na Barra da Tijuca e quatro em Madureira foram fechadas pela Polícia Civil e Procon. Duas mulheres foram presas durante operação
atualizado
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Rio de Janeiro – A Polícia Civil e o Procon do Rio de Janeiro fechou uma clínica de estética na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, e quatro em Madureira. Duas mulheres foram presas por procedimentos estéticos fora das regulamentações e sem autorização.
Na ação em conjunto com a vigilância sanitária, foram encontrados produtos que não são autorizados pela Anvisa e medicamentos fora do prazo de validade. Alguns materiais eram contrabandeados da Coreia e eram revendidos para outras clínicas, segundo o G1.
Produto proibido
Fora a grande quantidade de produtos fora da validade, agentes os agentes encontraram em um dos locais medicamentos proibidos pela ANVISA desde 2002, indicados para tratar e prevenir embolia gordurosa, que é a obstrução dos vasos sanguíneos ocasionada por gotículas de gordura.
O produto que não tem comprovação, era usado irregularmente para reduzir gorduras localizadas e tratamentos estéticos, principalmente no abdômen, quadril, joelhos, pescoço e pálpebras inferiores.
Bronzeamento
Já em outra clínica, os agentes encontraram uma câmara de bronzeamento artificial, cuja utilização também é proibida segundo a ANVISA. O aparelho foi apreendido pelos policiais, assim como os demais itens utilizados durante o procedimento.
“Realizar procedimento estético sem autorização ou fazer uso de substâncias que não são autorizadas pela ANVISA colocam em risco a vida e saúde do consumidor. As ações conjuntas são muito importantes para coibir esse tipo de prática irregular.”, afirma o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho.
Duas mulheres, identificadas como responsáveis por dois dos estabelecimentos foram presas pela prática de crimes contra as relações de consumo e saúde pública.
Todas as clínicas foram interditadas até que se enquadrem dentro das normativas sanitárias e regulatórias.
O Metrópoles não conseguiu contato com representantes das empresas fechadas, pois os nomes delas não foram divulgados.
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