Cláudio Castro defende ação na Vila Cruzeiro: “Cumpriu os preceitos”
O governador do Rio disse: “Não consigo entender o que ‘moradores’ estão fazendo em ‘bonde’ com metralhadoras e granadas às 4h30”
atualizado
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Rio de Janeiro- Durante o evento para anunciar o uso de câmeras nas fardas dos policiais militares, o governador do Rio defendeu a ação da Vila Cruzeiro, que deixou 23 mortos, segundo o G1.
“Eu sinceramente não vi nenhum especialista falando de outra maneira do prisma daquela quantidade de armas e de se combater a criminalidade. Não consigo entender o que ‘moradores’ estão fazendo em ‘bonde’ com metralhadoras e granadas às 4h30”, disse Cláudio Castro.
Nessa primeira etapa, 1.637 policiais militares de nove unidades irão usar a câmera acoplada. Os batalhões selecionados são da zona norte e zona sul da cidade: 2º BPM (Botafogo), 3º BPM (Méier), 4º BPM (São Cristóvão), 6º BPM (Tijuca), 16º BPM (Olaria), 17º BPM (Ilha do Governador), 19º BPM (Copacabana), 23º BPM (Leblon) e 1ª Companhia Independente da Polícia Militar (Laranjeiras).
O governador fala que o ocorrido na Vila Cruzeiro “cumpriu totalmente os preceitos da ADPF e visava prender líderes da facção criminosa mais perigosa do RJ”. A ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das Favelas é responsável por restringir ações de segurança nas comunidades.
“O Ministério Público estava devidamente avisado. Foi uma operação conjunta com a Polícia Militar, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, demonstrando a integração que estamos fazendo entre as forças de segurança”, explicou.
Castro não deu detalhes se policiais do Bope e Choque terão câmeras nas fardas e falou que seria sigiloso. O governador também criticou quem foi contra a operação.
“Essa turma da esquerda esquece que o policial é uma vida. Ele só pensa na vida do bandido, ele esquece da vida do policial, que protege a vida dos outros”, rebateu.
Durante o discurso, ele relembrou a ação que derrubou um memorial aos mortos da chacina do Jacarezinho, a mais letal do Rio de Janeiro e defendeu a derrubada do muro.
“O nome do André (Frias, policial morto na operação) não merecia estar junto com outros 27 vagabundos”, disse Cláudio Castro.
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