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Ciúmes: homem atirou na mulher antes de matar agente da Força Nacional

Suspeito ouviu conversa entre companheira e o chefe dela. Após atirar na mulher, durante a fuga, disparou contra agente da Força Nacional

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Foto colorida de acusado de matar agente da Força Nacional no Rio
1 de 1 Foto colorida de acusado de matar agente da Força Nacional no Rio - Foto: Reprodução

O jovem suspeito de matar o agente da Força Nacional Edmar Felipe Alves dos Santos, de 36 anos, foi preso nessa quarta-feira (29/11). Eduardo Santa Rita Carvalho, de 24 anos, atirou contra o soldado enquanto fugia de uma primeira tentativa de homicídio, contra a própria companheira, após uma crise de ciúmes.

Segundo informações preliminares, a discussão entre o casal, que estava junto há três meses, começou porque Carvalho teve uma crise de ciúmes após a mulher conversar com o chefe no telefone. O crime aconteceu na noite da última terça-feira (28/11).

Morte de agente da Força Nacional

No dia do crime, a companheira de Eduardo, que trabalha em uma rede de fast-food, conversou com o chefe, que estava doente, pelo celular. Em uma crise de ciúmes, o suspeito não só quebrou o celular da vítima, como atirou contra ela no tórax. Durante a fuga, o homem matou o agente.

O agente foi surpreendido ao sair no portão, após ouvir o disparo. O soldado foi socorrido por colegas e levado para o Hospital das Forças Armadas, mas não resistiu. Já a mulher continua internada.

Retorno previsto

Edmar estava no Rio de Janeiro desde outubro, quando a Força Nacional passou a reforçar as ações de combate a violência. Ele estava abrigado no bairro Vila Valqueire, com outros 14 colegas, todos vindos de Alagoas. O crime aconteceu na Rua Mário Barbedo.

Segundo colegas do agente, ele já estava com passagem comprada para voltar para Alagoas, de onde partiu, para ficar perto da família. O retorno estava previsto para o começo de dezembro.

De acordo com relatos, Edmar estava na casa com os colegas quando ouviu gritos de socorro e disparo de arma de fogo, vindos da residência vizinha e saiu no portão, momento em que foi atingido.

Um morador disse ter ouvido primeiro um tiro, que teria sido dado na companheira do atirador, que seria transexual. Em seguida ouviu uma sequência de pelos menos mais três tiros. Um automóvel da marca Fiat, estacionado em frente ao imóvel, tem uma marca de tiro no para-brisa.

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