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Ciro Nogueira defende arcabouço “mais rígido” e prevê “meia vitória” do governo

Marco fiscal teve urgência aprovada na Câmara e, após aprovação do mérito da matéria, seguirá para o Senado. Ciro Nogueira avalia matéria

atualizado

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Ciro Nogueira Bolsonaro
1 de 1 Ciro Nogueira Bolsonaro - Foto: Reprodução/ Metrópoles

O senador federal Ciro Nogueira (PP-PI), líder da minoria do Senado e ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), defendeu, nessa quinta-feira (18/5) em entrevista ao Metrópoles Entrevista, que a nova regra fiscal encaminhada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Congresso Nacional deverá ser ajustada na Casa Alta para abarcar regras mais “rígidas”.

Relatada por um deputado do mesmo partido de Nogueira, o arcabouço fiscal teve a urgência aprovada na Câmara dos Deputados na última quarta (17/5) sob o mentoria de Cláudio Cajado (PP-BA) e, após aprovação do mérito da matéria, ela seguirá para o Senado. Para o parlamentar piauiense, se o novo marco fiscal passar pelo crivo do Congresso, será apenas “meia vitória” do governo Lula.

“O arcabouço do governo vai ter uma meia vitória. A forma como ele encaminhou o arcabouço para o Congresso foi até inacreditável. Não devia ter se chamado nem arcabouço, deveria ser “pedalada fiscal”. O relator, que é um homem experiente até do meu partido, um brilhante deputado, o Cláudio Cajado, melhorou muito o [texto] do arcabouço”, disse.

“Mas, no meu ponto de vista, ainda não é o ideal. Deixou muitas pontas soltas. Nós temos um governo que só pensa em gastar, não pensa em cortar despesas e com isso, fatalmente acarreta inflação, acarreta aumento de taxas de juros, acarreta desconfiança, principalmente no cenário internacional, com o nosso país. Não é tarefa fácil melhorar ainda para tornar mais rígido esse arcabouço fiscal para o bem do Brasil”, completou Ciro.

Veja:

A urgência do novo arcabouço fiscal foi aprovada com 367 votos favoráveis e 102 contrários. Com orientações favoráveis, estiveram as bancadas do PT, PSD, PSB, MDB, União, PP, PSDB, Cidadania, Republicanos, Podemos, PSC, PCdoB e PV. Entre os contrários, estão o partido Novo e PL, além dos governistas PSol e Rede.

A matéria, dessa forma, não precisará ser discutida em comissões e poderá ser levada diretamente ao plenário, provavelmente na próxima semana.

O novo arcabouço é considerado essencial para o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continuar promovendo sua agenda de investimentos, de forma a superar o teto de gastos, adotado ainda no governo Temer, em 2017.

Veja a íntegra da entrevista:

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