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Ciro Gomes lança plano de governo com renda mínima e união de impostos

Entre medidas econômicas, estão o fim da Preço de Paridade Internacional (PPI) da Petrobras e a volta do Plano Nacional de Imunizações (PNI)

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Gustavo Moreno/Metrópoles
Ciro Gomes chega na convenção distrital do Partido Democrático Trabalhista (PDT)
1 de 1 Ciro Gomes chega na convenção distrital do Partido Democrático Trabalhista (PDT) - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) registrou seu plano de governo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (9/8). O documento apresenta as principais propostas de Ciro caso seja eleito, como, por exemplo, acabar com o Preço de Paridade Internacional (PPI) da Petrobras e retomar o Plano Nacional de Imunizações (PNI).

O político propõe uma série de medidas econômicas, como reforma tributária e fiscal, com redução de 20% dos subsídios e incentivos fiscais ainda no primeiro ano de seu possível mandato. Ele também adiantou que pretende juntar impostos, como ISS, IPI, ICMS, PIS e Cofins.

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Gomes foi criado em Sobral, no Ceará, de onde é a família paterna dele. Cursou direito na Universidade Federal do Ceará (UFC) e, aos 23 anos, se tornou advogado e professor universitário
Em 1982, Ciro Gomes se candidatou a deputado estadual pelo Partido Democrático Social (PDS), mesmo partido do progenitor, e foi eleito. No ano seguinte, assumiu o primeiro mandato e filiou-se ao Partido do Movimento Democrático (PMDB). Na eleição posterior, foi reeleito
Mais tarde, filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e disputou a prefeitura de Fortaleza. Eleito, tomou posse do cargo em 1989. No ano seguinte, ganhou a eleição para governador do Ceará e tornou-se o segundo chefe do Executivo estadual mais novo do país à época
Durante o governo de Ciro, no entanto, um fato chamou a atenção da nação. Uma rebelião no Instituto Penal Paulo Sarasate, no Ceará, fez com que o arcebispo dom Aluísio Lorscheider fosse sequestrado por presos que exigiam armas e munições. No momento em que a confusão ocorreu, dom Aluísio visitava o presídio com outros bispos para denunciar as más condições do local
Presos e reféns deixaram o presídio em um carro blindado após negociações conduzidas por Ciro
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Ciro Ferreira Gomes, nascido em 1957, é um professor, advogado, ex-governador do Ceará, ex-prefeito de Fortaleza, ex-ministro e político brasileiro. Natural de Pindamonhangaba, em São Paulo, foi anunciado como pré-candidato à Presidência da República

Reprodução/ Instagram
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Gomes foi criado em Sobral, no Ceará, de onde é a família paterna dele. Cursou direito na Universidade Federal do Ceará (UFC) e, aos 23 anos, se tornou advogado e professor universitário

Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
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Em 1982, Ciro Gomes se candidatou a deputado estadual pelo Partido Democrático Social (PDS), mesmo partido do progenitor, e foi eleito. No ano seguinte, assumiu o primeiro mandato e filiou-se ao Partido do Movimento Democrático (PMDB). Na eleição posterior, foi reeleito

Fábio Vieira/Metrópoles
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Mais tarde, filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e disputou a prefeitura de Fortaleza. Eleito, tomou posse do cargo em 1989. No ano seguinte, ganhou a eleição para governador do Ceará e tornou-se o segundo chefe do Executivo estadual mais novo do país à época

Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil
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Durante o governo de Ciro, no entanto, um fato chamou a atenção da nação. Uma rebelião no Instituto Penal Paulo Sarasate, no Ceará, fez com que o arcebispo dom Aluísio Lorscheider fosse sequestrado por presos que exigiam armas e munições. No momento em que a confusão ocorreu, dom Aluísio visitava o presídio com outros bispos para denunciar as más condições do local

Vinícius Santa Rosa/ Metrópoles
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Presos e reféns deixaram o presídio em um carro blindado após negociações conduzidas por Ciro

Reprodução/Twitter
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Após deixar o governo do estado, o político se tornou ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco. Também foi ministro da Integração Nacional, durante o governo Lula, sendo responsável pela obra de transposição do Rio São Francisco. Ele é candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT)

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Em 1998, concorreu, pela primeira vez, à Presidência. Não eleito, tentou, outra vez, êxito nas urnas durante a corrida presidencial, em 2002. No entanto, naquele ano ficou em quarto lugar, com 12% dos votos. Em 2018, já filiado ao PDT, Ciro Gomes se candidatou, pela terceira vez, ao cargo de presidente da República, mas terminou em terceiro lugar

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Entre 2007 e 2010, Ciro Gomes exerceu o cargo de deputado federal pelo PSB. À época, foi o segundo deputado mais votado do Brasil, ficando atrás de Paulo Maluf. Em 2013, foi nomeado secretário estadual de Saúde do Ceará pelo governador Cid Gomes, irmão dele. Dois anos depois, assumiu novamente o comando da secretaria durante o governo de Camilo Santana

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Em 2015, foi contratado como diretor da Transnordestina e, mais tarde, se tornou presidente da empresa. Ele também já foi um dos diretores da Companhia Siderúrgica Nacional. Dois anos dpeois, tornou-se vice-presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT)

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Desde às eleições de 2018, Gomes vem fazendo oposição ao governo Bolsonaro. Além do presidente, Sergio Moro e Lula também são alvos constantes de Ciro. Recentemente, o ex-governador do Ceará lançou oficialmente sua pré-candidatura à presidência da República para as eleições 2022

reprodução
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Ciro é pai de quatro filhos: Gael Gomes, Lívia Saboya Ferreira Gomes, Yuri Saboya Ferreira Gomes, Ciro Saboya Ferreira Gomes, e é casado com Giselle Bezerra. Além de Giselle, Ciro já teve outras duas esposas: Patrícia Saboya e a atriz Patricia Pillar

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Durante o relacionamento com Patrícia Pillar, inclusive, o político se envolveu em polêmicas. Uma delas ocorreu durante uma entrevista a um jornalista. Ao ser indagado sobre o papel e a possível exploração da imagem da atriz na vida política de Gomes, ele respondeu que era dos “mais importantes”, pois seria o de “dormir com ele”

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Além disso, boatos de que Gomes teria batido em Patrícia também passou a circular na internet. Contudo, tanto a atriz quando o advogado negaram as acusações e informaram que se tratava de uma informação falsa com o intuito de manchar a imagem do político

JP Rodrigues/Especial para Metrópoles
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Ciro já lançou quatro livros na área de economia política: No País dos Conflitos, O Próximo Passo – Uma Alternativa Prática ao Neoliberalismo, Um Desafio Chamado Brasil e Projeto Nacional: O Dever da Esperança

Reprodução

Ainda no âmbito econômico, Ciro promete taxar 0,5% sobre fortunas de mais de R$ 20 milhões e recriar imposto sobre lucros e dividendos. A expectativa é de que as medidas garantam R$ 200 bilhões ao governo federal, segundo o texto.

Outra proposta é elaborar legislação trabalhista específica para funcionários de empresas que prestam serviços em aplicativos, como a Uber e o iFood. Para os serviços de streaming, a sugestão é criar cota obrigatória de investimento e visibilidade na produção local audiovisual. Outra medida é a recriação do Ministério da Cultura.

O programa ainda sugere finalizar a reforma da Previdência a partir de três pilares: renda básica garantida, uma parte associada ao regime de repartição e a última vinculada ao de capitalização.

Além do fim da PPI, Ciro promete tornar a Petrobras uma empresa voltada para a produção de energias renováveis. A meta é de que, até 2030, o Brasil possa eliminar a utilização da energia termoelétrica.

Setor produtivo

Para a retomada do setor produtivo, Ciro indicou quatro áreas como prioritárias: Agronegócio; Petróleo, Gás e Derivados; Saúde; e Defesa. O projeto de Ciro também propõe a criação do programa de renda mínima, chamado Eduardo Suplicy, que englobe os pagamentos do Auxílio Brasil, Seguro Desemprego e Aposentadoria Rural.

A chapa anunciou que pretende criar medidas de combate à corrupção, como a volta da prisão em segunda instância e a abertura completa do sigilo bancário e fiscal dos integrantes do primeiro e do segundo escalão do governo.

O plano de governo também prevê a implantação do Sistema Único de Segurança Pública, que já é previsto na Lei 13.675/2018. Caso aprovada, a medida instituiria um sistema em que diversos agentes da segurança pública nacional atuariam em conjunto, como no compartilhamento de informações e coordenando ações.

Outra medida é a implementação do Plano Emergencial de Pleno Emprego, que promete gerar 5 milhões de empregos nos primeiros dois anos de governo por meio do investimentos em obras de infraestrutura. Já no Ensino Médio, a proposta é instalar um ensino profissionalizante integral, com estágios remunerados pelo governo.

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