França devolve 998 fósseis retirados do Brasil ilegalmente
Itens são do período cretáceo e incluem restos de animais pré-históricos como dinossauros, peixes e insetos, levados da Bacia do Araripe
atualizado
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Autoridades da alfândega francesa fizeram uma cerimônia nesta terça-feira (24/5) para comemorar a devolução de 998 fósseis retirados ilegalmente do Brasil. É o maior lote contrabandeado já recuperado pelo país.
Os itens incluem restos de animais como dinossauros, tartarugas, peixes e insetos. São datados do período Cretáceo, entre 65 milhões e 145 milhões de anos atrás.
O material foi roubado do sítio paleontológico da Bacia do Araripe, na divisa entre os estados do Piauí, Pernambuco e Ceará. Deve chegar ao Brasil em até 15 dias.
Depois disso, ficarão aos cuidados do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens da Urca, parte da Universidade Regional do Cariri (CE).
Os fósseis foram descobertos em 2013 no porto francês de Le Havre, em um contêiner que devia transportar quartzos. Desde então, o processo internacional de devolução foi feito, com cooperação junto ao Ministério Público Federal (MPF).
São 650 placas com fósseis de plantas, crustáceos e insetos e 348 nódulos de bichos fossilizados em argila (pterossauros, tartarugas, crocodilos, peixes e restos de dinossauros).
Aujourd’hui, nous avons le plaisir de remettre aux autorités brésiliennes des fossiles saisis par les services douaniers du #Havre.
👉 cette remise s’inscrit dans la “Quinzaine des biens culturels”, une série d’événements autour de nos actions contre ces trafics. pic.twitter.com/enf822sEVz
— Direction générale des douanes et droits indirects (@douane_france) May 24, 2022
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