Empreendedores de Brasília aproveitam a Campus Party para alavancar startups e atrair investidores
Evento reúne empresas de tecnologia que desejam ampliar redes de contato e buscar informações sobre o setor
atualizado
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Empreendedores de Brasília aproveitam a realização da Campus Party, maior evento de tecnologia do Brasil, para divulgar suas ideias, fazer contatos e, é claro, atrair a atenção de investidores que possam alavancar suas startups. Um deles é o pessoal da InstaBuy, serviço que permite com que comerciantes de médio porte possam comercializar seus produtos via e-commerce.
A plataforma foi pensada para funcionar como uma ponte entre um comércio e o consumidor final. Por exemplo, uma loja de cosméticos ou um mercado de esquina que não não têm condições de pagar criar um sistema próprio de vendas on-line, pode utilizar o serviço, que promete facilitar o processo e ainda oferecer suporte para os donos de negócios.
O projeto foi idealizado pelo estudante de ciências da computação, Riheldo Santos, 24 anos, em parceria com os amigos Cayke Prudente, 22, estudante de engenharia da computação, Lucas Camargo, 23, estudante de direito, e Rodrigo Vidal, 48, sócio e investidor do InstaBuy. Os amigos contam que resolveram participar da Campus Party justamente para adquirir um maior conhecimento do mercado de startups e, é claro, obter conhecimentos sobre empreendedorismo. “Estamos no caminho certo”, diz, confiante, Lucas.
Até o momento, o grupo já investiu R$ 40 mil na plataforma que será lançada para iOS no fim de fevereiro.
Monitoramento de informações
A IOOP, empresa lançada justamente na CPBR, é outra startup do DF que marca presença no evento realizado em São Paulo. A marca criou o aplicativo iTrack, que oferece um serviço de monitoramento de informação. A plataforma faz a busca por temas ou assunto específicos em jornais impressos e on-line do mundo, vídeos postados no YouTube ou Vimeo, além do Twitter e Facebook.
De acordo com o CEO da startup, Rondon Andrade, 46 anos, o iTrack rastreia as notícias dos maiores veículos de cada estado do país, em busca de informações específicas solicitadas por determinadas empresas. Com cinco pessoas na equipe, o empreendedor utilizou dinheiro do próprio bolso para tirar a ideia do papel.
Além do iTrack, a IOOP tem outros quatro projetos no mundo digital, mas o CEO afirma que o carro-chefe é o de monitoramento de notícias, que já está disponível para Android. O aplicativo custa R$ 4 para usuário doméstico. A partir de fevereiro estará também na Apple Store e Windows Phone. Para as empresas que tiverem interesse em assinar um plano corporativo de distribuição do serviço, o valor mínimo é R$ 100.Coloquei R$ 100 mil no IOOP. Não tive investidor-anjo, mas estou aberto para negociar com aqueles que estiverem dispostos a aplicar dinheiro no produto
Rondon Andrade
Outras duas startups de Brasília também marcam presença na Campus Party. A Syna mostra um serviço que combina o mapa astral de duas pessoas para ver se elas têm algo em comum e quem sabe até marcar um encontro. Já a Boomerang, baseada na proposta de economia colaborativa, permite que pessoas aluguem e compartilhem produtos e experiências, diminuindo gastos com a troca de itens entre os membros da comunidade.
Projeto para startup
Pelo terceiro ano consecutivo, a Campus Party Brasil (CPBR) conta com o projeto Startup&Makers que busca incentivar os empreendedores que já tem uma startup ou estão começando algum projeto. Os selecionados participam de atividade de mentoria, networking, hackathons (campeonatos) e conteúdos com palestras e workshops.
Para os felizardos que tiveram os projetos aprovados é uma oportunidade de lançar o produto, fazer contatos, testar o mercado, aprender e ensinar. Entre 690 inscritos, apenas 200 foram selecionados pela curadoria do Senac e da Campus Party, entre esses quatro startups de Brasília.
A Campus Party Brasil 9 começou na terça-feira (26) e segue até domingo (31). Você pode acompanhar tudo do evento no site ou pelas nossas redes sociais (bastidores pelo Snapchat, basta adicionar “metropolesdf”).