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Covid-19: Bolsonaro e Trump ganham prêmio de mais irrelevantes da ciência

Presidentes criticaram isolamento social e defenderam remédio sem comprovação científica ao longo da crise sanitária

atualizado

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Guilherme Waltenberg
Trump recebe Bolsonaro para jantar nos EUA
1 de 1 Trump recebe Bolsonaro para jantar nos EUA - Foto: Guilherme Waltenberg

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido) e o americano Donald Trump estão entre os vencedores da 30ª edição do Prêmio IgNobel, que aponta os fatos mais irrelevantes ou inusitados da ciência mundial.

A “homenagem” foi feita nessa quinta-feira (17/9) pela condução da crise da pandemia do novo coronavírus por esses governantes.

Os dois países concentram cerca de 405 mil mortes pela Covid-19, o que representa 35% das vítimas registradas em todo o planeta.

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Bolsonaro almoça com embaixador americano e ministros
Bolsonaro, ministros e o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman
Bolsonaro, sem máscara, fala com apoiadores
Bolsonaro durante coletiva no Palácio do Planalto
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Bolsonaro já testou positivo para o novo coronavírus e disse ter tomado cloroquina no tratamento

Reprodução/CNN
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Bolsonaro almoça com embaixador americano e ministros

Reprodução/redes sociais
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Bolsonaro, ministros e o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman

Divulgação
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Bolsonaro, sem máscara, fala com apoiadores

Hugo Barreto/Metrópoles
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Bolsonaro durante coletiva no Palácio do Planalto

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Presidente circulando de máscara pelo Palácio da Alvorada

Myke Sena/Especial Metrópoles
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Bolsonaro apresenta caixas de cloroquina a apoiadores e à imprensa, em abril de 2020

Raphael Veleda/Metrópoles
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Em 26 de março de 2020, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou uma caixa do medicamento Reuquinol para a reunião com os líderes do G20, que tratou da crise global da pandemia do novo coronavírus

Marcos Corrêa/PR

Ao longo da maior crise sanitária do último século, Bolsonaro e Trump foram alvo de críticas de especialistas ao refutarem o isolamento social para frear o contágio e defender a cloroquina contra o coronavírus, embora as pesquisas provem que o remédio não tem eficácia contra a doença.

Em uma cerimônia virtual e na sede tradicional, o Teatro Sanders da Universidade de Harvard (EUA), também ganharam esse “prêmio” na categoria Educação Médica os líderes Andrés Manuel López Obrador (México) Aleksandr Lukashenko (Bielorrússsia), Narendra Modi (Índia), Vladímir Putin (Rússia), Gurbanguly Berdimuhamedow (Turcomenistão).

“Os ganhadores não puderam ou não quiseram nos acompanhar esta noite”, disse o apresentador, recordando que em 2013 Lukashenko já havia recebido o IgNobel da Paz por “proibir o aplauso em público”.

No lugar de espectadores, uma réplica animada do teatro se encheu de insetos que lançavam aviões de papel e aplaudiam.

 

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