Brasil atinge segunda melhor marca de impacto científico em 30 anos
O país atingiu já em junho a marca de 0,89. A maior foi verificada em 2016, com 0,92, número referente ao ano inteiro
atualizado
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O Brasil atingiu no primeiro semestre de 2019 o segundo melhor nível em 30 anos no indicador que mede o impacto da pesquisa científica. O país atingiu já em junho a marca de 0,89. A maior foi verificada em 2016 — 0,92, número referente ao ano inteiro.
Ainda assim, os números continuam a mostrar que o Brasil tem muito a avançar. A média mundial é 1, ou seja, nessas três décadas o país esteve abaixo. É para chegar a esse patamar que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), tem trabalhado em pesquisas com impacto científico.
O país atingiu o resultado atual logo após o contingenciamento de recursos das mais diversas pastas do governo federal. Entre elas, o próprio MEC.
“A expectativa é de que o índice aumente, pois temos políticas voltadas para o que de fato tem impacto científico”, afirma o ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Os números são da Web of Science, base de dados administrada pela organização Clarivate Analytics, utilizada pela comunidade acadêmica. Referência mundial, a plataforma integra uma série de informações sobre a relevância das pesquisas produzidas, como as citações e a qualidade dos estudos, e permite a comparação entre vários países.
O presidente da Capes, Anderson Correia, avalia: “O resultado indica que as políticas implementadas pela Capes no sentido de promover melhorias na avaliação e na racionalização do financiamento estão surtindo resultado”.