CIDH exige investigação “séria” e “independente” sobre Marielle
A entidade reivindica que o governo federal implemente o Proteção dos Defensores de Direitos Humanos
atualizado
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A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) publicou uma nota em que “repudia” o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Pedro Gomes, mortos a tiros na região central do Rio na quarta-feira (14/3). “O Estado Brasileiro tem a obrigação de investigar este lamentável assassinato de maneira séria, rápida, exaustiva, independente e imparcial, e sancionar os responsáveis intelectuais e materiais”, diz o texto.
Ainda na quinta-feira (15) diversas entidades ligadas aos direitos humanos já haviam se manifestado sobre a morte de Marielle, como a Anistia Internacional e a Organização das Nações Unidas (ONU).
A comissão ainda fez críticas à intervenção federal no Rio. “autorizada por meio de um decreto presidencial sobre o qual a CIDH recentemente expressou sua profunda preocupação”. “Os atos de violência e outros ataques contra as defensoras e defensores de direitos humanos não só afetam as garantias próprias de todo ser humano, mas também atentam contra o papel fundamental que têm na sociedade”, escreveu.
Por fim, a entidade reivindica que o governo federal implemente o Proteção dos Defensores de Direitos Humanos. “A CIDH insta o Estado brasileiro a adotar imediata e urgentemente todas as medidas necessárias para garantir o direito à vida, à integridade e à segurança de defensoras e defensores de direitos humanos”, disse.