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Cidades com baixa demanda podem vacinar contra Covid por idade

Comissão Intergestores Tripartite (CIT) aprovou proposta para imunização por faixa etária, em ordem decrescente

atualizado

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Gustavo Moreno / Especial para o Metrópoles
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1 de 1 Vacina - Foto: Gustavo Moreno / Especial para o Metrópoles

A Comissão Intergestores Tripartite (CIT), composta por gestores municipais, estaduais e federais, aprovou, nesta quinta-feira (27/5), a vacinação contra a Covid-19 por faixa etária, em ordem decrescente. No entanto, isso só poderá ser feito quando municípios tiverem queda na procura pela imunização e garantia de vacinas para os demais grupos prioritários.

Além disso, foi decidido que, paralelamente, o grupo de trabalhadores da Educação terá um percentual definido a cada remessa de vacina.

De acordo com a operacionalização do Ministério da Saúde, está sendo vacinado agora o grupo de comorbidades. Apesar disso, alguns estados e municípios já começaram a imunizar pela faixa etária, mesmo com a demanda alta. Entre os estados que anunciaram a mudança estão: São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul.

De acordo com a nova orientação, a liberação da vacinação a partir dos 59 anos deverá seguir os percentuais a serem acordados. A medida visa desburocratizar e agilizar a vacinação. Também evita que imunizantes fiquem estocados.

Comorbidades

O Ministério da Saúde incluiu, no último dia 20, doenças crônicas neurológicas nos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19.

A inclusão do grupo na lista de comorbidades foi realizada com a atualização do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), documento elaborado pela pasta para orientar a população e os gestores locais sobre o andamento da campanha.

Com a medida, portadores de doenças cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório e demência vascular), doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular, e indivíduos com deficiência neurológica grave, paralisia cerebral, esclerose múltipla, ou condições similares, já podem se vacinar contra a Covid-19 em todo Brasil.

Além da atualização de doenças neurológicas, a pasta também acrescentou a vacina Covid-19 da Pfizer/BioNTech na lista de imunizantes atualmente em uso no Brasil, juntamente com orientações e especificações técnicas.

Grávidas e puérperas

Após uma série de polêmicas sobre o uso de vacinas para grávidas e puérperas, novas recomendações para vacinação para o grupo foram descritas no documento.

No momento, a orientação do Ministério da Saúde é de que sejam vacinadas contra a Covid-19 apenas grávidas com comorbidades.

Além disso, devem ser utilizados somente os imunizantes Coronavac/Butantan ou Pfizer/BioNTech. A aplicação da AstraZeneca para esse público está suspensa por recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além disso, a pasta também orienta as gestantes e puérperas — incluindo as sem fatores de risco adicionais — que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca, que aguardem o fim da gestação e do período puerpério (até 45 dias após o parto) para completar o esquema vacinal com o mesmo imunizante.

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