Cidade do Rio permanece com risco muito alto para a Covid-19
Apesar da redução dos atendimentos de urgência e emergência e dos casos confirmados, média móvel de óbitos ainda é ascendente no município
atualizado
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Rio de Janeiro – O número de atendimentos de quadros suspeitos de Covid-19 nas unidades de urgência e emergência da cidade do Rio de Janeiro mantém a tendência de queda por mais uma semana. A média móvel de casos confirmados da doença também apresenta redução.
Este panorama é revelado no 15º Boletim Epidemiológico da Covid-19, divulgado na manhã desta sexta-feira (16/4) pela prefeitura do Rio de Janeiro. O município segue na faixa de risco muito alto (bandeira roxa), com medidas de proteção à vida mais restritivas mantidas pelo decreto publicado no Diário Oficial desta sexta-feira.
Apesar da redução dos atendimentos de urgência e emergência e dos casos confirmados, a média móvel de óbitos ainda é ascendente. São, na maioria, pacientes que foram internados semanas atrás e vinham em tratamento, mas que infelizmente não resistiram.
Desde o início da pandemia, o município do Rio soma 242.244 casos de Covid-19, com 22.187 óbitos. A taxa de letalidade está em 9,2%, e a de mortalidade em 333,1 a cada 100 mil habitantes. A incidência da doença é de 3.636,6/100 mil.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, explica que o momento ainda é de muita atenção.
“São 1.400 pessoas internadas com Covid-19 na cidade, é muita gente. A recomendação para todos é que evitem qualquer tipo de exposição desnecessária. Nas últimas semanas, a população mostrou que tem colaborado com a diminuição da circulação e a gente espera que isso se mantenha. Ainda temos um nível de transmissão alto e não é possível flexibilizar as medidas restritivas”, reforça o secretário.
Na última semana, 37 casos de variantes do vírus foram identificados na cidade, 31 deles de moradores locais. Desde a identificação do primeiro caso de novas cepas, são 230 casos no município, sendo 183 residentes. São 175 casos da variante brasileira (P.1) e oito da britânica (B.1.1.7).
Dos moradores infectados por essas cepas, 20 faleceram, 13 permanecem internados e 150 já foram considerados curados. Dos infectados pelas variantes que não são moradores do Rio, 24 vieram de Manaus e quatro de Rondônia.