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Cid depõe na PF sobre ações de hacker. Veja pontos a serem analisados

O tenente-coronel Mauro Cid já prestou três depoimentos à Polícia Federal (PF), contando com este de segunda-feira (28/8)

atualizado

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Lula Tenente-coronel Mauro Cid olha para frente
1 de 1 Lula Tenente-coronel Mauro Cid olha para frente - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Após a remarcação do depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens do governo Jair Bolsonaro (PL-RJ) retornou, nesta segunda-feira (28/8), à sede da Polícia Federal (PF) para novo relato às autoridades brasileiras. Ainda há muitos pontos a serem elucidados sobre o contexto no qual Cid está envolvido.

Espera-se que Cid fale sobre a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto, condenado a 20 anos de prisão na última segunda-feira (21/8). O depoimento do tenente-coronel está marcado para às 10h desta segunda.

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Tenente-coronel do Exército Brasileiro e ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, Mauro Cid fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro
Mauro Cid é alvo de diferentes frentes de investigação envolvendo Bolsonaro
Com isso, ele repete o comportamento que teve na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), em 11 de julho
Moraes solicitou lista de visitantes de Mauro Cid em junho
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Anotações de Mauro Cid para CPI da CLDF

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Tenente-coronel do Exército Brasileiro e ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, Mauro Cid fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro

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Mauro Cid é alvo de diferentes frentes de investigação envolvendo Bolsonaro

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Com isso, ele repete o comportamento que teve na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), em 11 de julho

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Moraes solicitou lista de visitantes de Mauro Cid em junho

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Veja algumas das questões ainda em aberto, as quais a PF busca respostas:

  • Se houve envolvimento de Mauro Cid com a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e Bolsonaro, acusados pelo hacker de pagar e coordenar a invasão ao sistema do CNJ;
  • Se ele possui informações sobre as tratativas entre Delgatti, Zambelli e Bolsonaro;
  • Se houve participação de Mauro Cid na invasão ao sistema do CNJ;
  • Se o militar participou de encontros com os possíveis envolvidos (Delgatti, Zambelli e Bolsonaro);
  • Se ele lidou diretamente ou não com o próprio Delgatti;
  • Se Cid tinha conhecimento do caso;
  • Se Cid lidou direta ou indiretamente com terceiros para facilitar o acesso de Delgatti ao Ministério da Defesa.

O novo depoimento de Cid está atrelado ao testemunho feito pelo hacker Delgatti perante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) responsável por investigar os ataques antidemocráticos, ocorridos em 8 de janeiro deste ano.

Na ocasião, Delgatti relatou ter encontrado Bolsonaro no Palácio do Alvorada e com militares no Ministério da Defesa para tratativas acerca da invasão do sistema do CNJ, que ele afirmou ter senhas fáceis, além de ter fornecido provas sobre o caso.

O nome de Mauro Cid foi envolvido na questão de invasão do sistema do CNJ por Delgatti, que alegou que o tenente-coronel estava presente na reunião que envolveu Zambelli e Bolsonaro, em agosto do ano passado, no Palácio do Alvorada.

Outras questões de Mauro Cid

Mauro Cid já prestou outros dois depoimentos à PF, sendo: um sobre o possível esquema de venda de presentes recebidos de delegações estrangeiras; e outro sobre a alteração de dados nos cartões de vacinação da família Bolsonaro.

Na última sexta-feira (25/8), ele depôs por cerca de duas horas, tendo passado um total de seis horas dentro da PF – no entanto, o depoimento foi suspenso por conta da necessidade da defesa de Mauro Cid ter acesso aos autos que envolvem o hacker da Vaza Jato, como é conhecido Walter Delgatti Neto.

Mauro Cid está preso preventivamente desde maio deste ano no batalhão do Exército, em Brasília, no Distrito Federal.

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